Essa semana, a Vale veio à tona por causa do desastre ambiental lá de Minas.
Na hora de colocar a culpa em alguém, a gente só ouve falar numa tal de Samarco.
Mas a Samarco nada mais é que uma joint-venture entre a Vale e a mineradora australiana BHP Billiton.
Estou para escrever sobre a crise do minério e a Vale do Rio Doce aqui no MundoRaiam há um tempão.
Mas não podia.
Eu trabalhava num fundo de investimento que lidava diretamente com a Vale.
Baita conflito de interesse.
Os caras pagavam meu salário e, apesar de ser junior e “peão” lá dentro, sou um cara conhecido no mercado.
Já que tem muito decision-maker que freqüenta essa humilde página, qualquer paradinha que eu escrevesse no MundoRaiam podia custar grana e reputação para a empresa.
Como vocês sabem, dei o salto na minha carreira e abandonei o mercado financeiro para correr atrás do meu sonho: ser um escritor com mais de 1 milhão de livros vendidos.
Troquei o vale-refeição por um pouco mais de liberdade para escrever. Por enquanto está valendo a pena e tenho muita fé de que estou no caminho certo.
Vamos para o minério!
O que é a Vale?
Vale nada mais é que uma das maiores mineradoras do mundo.
Até aí eu não disse nada.
A empresa é uma mega instituição que atua em dezenas de países e tem linhas de negócio que vão da produção de fertilizantes até a administração de ferrovias.
Só que, para o mercado financeiro, a Vale é sinônimo de uma coisa só: MINÉRIO DE FERRO.
Esse é o verdadeiro filet-mignon da empresa.
A Vale está sentada em cima de duas pilhas descomunais de minério de ferro: uma em Minas Gerais e outra lá em Carajás.
O que ela faz? Extrai minério dessas pilhas e vende no mercado internacional.
É verdade que a empresa também vende níquel, cobre, zinco e uma cacetada de minerais mas a matemática que explica a grana da Vale é bem simples:
Grana = Preço por tonelada de minério x Quantidade de toneladas vendidas
Esse é o básico dos básicos. Nego aprende isso na primeira aula de microeconomia na faculdade.
Segura essa informação aí que gente vai precisar dela na hora de chegar na raiz do problema.
Depois dos comerciais! (tamo junto João Kléber)
O Udemy está oferecendo uma infinidade de cursos online por apenas $11!
Para você ter uma idéia, paguei isso aí num curso de programação que custava $400.
Mas tem que ser rápido porque os preços sobem incrementalmente a cada dia que passa.
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Quem é o cliente?
O minério de ferro que a Vale extrai viaja de trem até o porto, entra no navio graneleiro e ganha o mundo.
O destino mais comum desse minério todo mundo sabe: nossos amigos lá da China!
Os chineses pegam esse minério bruto, tiram as impurezas, jogam num forno bem quente e alakazam!
Alquimia: o pózinho vira aço!
Esse aço aí é usado na construção civil e também na produção de eletrodomésticos e carros.
Até aí tudo bem.
Época de vacas gordas
Já falei várias vezes da época de vacas gordas aqui no blog.
O Lula ainda era o cara, Eike Batista ainda era bilionário e o Raiam de 21 anos ainda ganhava 10mil dólares por mês para montar simples apresentações de PowerPoint lá em Wall Street.
Um dos combustíveis dessa época de vacas gordas da economia brasileira era exatamente o minério da Vale.
Como assim?
Se liga nesse gráfico aí.
A China passava pelo auge do seu boom de construção.
Para construir prédio, estrada e ferrovia, nego precisa de aço.
Para fazer aço, o cara precisa da Vale.
Sim!
Em 2010, o Brasil recebia quase 200 dólares por cada tonelada de minério.
E se eu te falar que a gente produziu quase 400 milhões de toneladas de minério naquele ano?
Faz as contas aí…
Vou até abrir um parêntese aqui, se você quiser acompanhar a cotação diária do minério ou de qualquer outra commodity, entra no Index Mundi que tem tudo.
O Gigante acordou
Sempre foi muito difícil para o investidor internacional colocar dinheiro na China.
Eram poucas as empresas chinesas abertas na Bolsa de NY e o próprio governo chinês colocava uma série de restrições para fundos de investimento que queriam botar a grana lá.
Bem vindos a ideia do “comp“.
Comp é uma abreviação de comparable e é uma palavra muito usada no mercado financeiro.
O pensamento do gestor de fundo era o seguinte: já que não dá para colocar meu dinheiro diretamente na China, vou colocar em algum país cuja economia é alavancada pela China.
Matou a charada!
Agora repara no que aconteceu com o gráfico da Bovespa na época em que a China mais precisava de minério.
Mais um momento João Kleber porque esse blog está longe de ser comunista.
Já experimentou audiobooks?
O Amazon Audible está dando 2 audiobooks grátis para todo mundo que se cadastrar até o fim de novembro.
Considerando a cotação do dólar, o valor dessa promoção chega a uns R$200.
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Vamos construir minas!
As grandes mineradoras do mundo aproveitaram essa época de vacas gordas para investir!
O racional tem muito a ver com aquela continha básica de microeconomia ali de cima P x Q.
Se o “preço” está alto, vamos criar mais “quantidade” para ganhar mais dinheiro.
Foi uma festa!
É claro que o minério vai ficar em $200 para sempre, né?
Lembra do projeto Minas-Rio da Anglo American com o Eike Batista?
Todo mundo queria abrir mina nova: Austrália, África do Sul, México, Indonésia, Irã e até a própria China.
Só que demora uns 5 anos para botar uma mina para rodar, né?
Em 5 anos, TUDO pode acontecer.
2010 + 5 = 2015!
Deu ruim!
Eis que chega o ano de 2015.
Hora das minas construídas na época das vacas gordas entrarem em operação.
O problema é que a China parou de construir prédios, fábricas e estradas.
Resultado: eles não precisam de tanto minério quanto precisavam em 2010.
E isso nos leva para outro conceito bem básico que nego aprende na primeira aula de microeconomia: oferta e demanda.
Oferta e demanda: muita oferta
Não vou entrar muito em detalhes mas tem uma mina na Austrália de uma nova empresa chamada Roy Hill que vai botar SÓ 60 milhões de toneladas de minério no mercado por ano.
E a Roy Hill é apenas uma “startup” do setor de mineração.
As outras mineradoras que formam o Big-Four junto com a Vale também estão produzindo freneticamente, principalmente na região de Pilbara na Austrália.
São elas: BHP Billiton, Rio Tinto e Fortescue Metals Group.
Se liga no que aconteceu com a ação dessas 4 empresas desde 2011:
Você viu certo: quem investiu 100$ na VALE (setinha laranja) em 2011 perdeu 88$!
Agora eu te pergunto: por que um quilo de frango que você compra no mercado é MUITO mais barato do que um quilo de lagosta?
Oferta! Tem muito mais frango dando bobeira por aí.
Com muito minério disponível por aí, você precisa de muito mais gente para comprá-lo, certo?
Oferta e demanda: pouca demanda
Como é que eu vou arrumar gente para comprar minério se ninguém precisa dele?
Quem compra minério são as siderúrgicas, certo?
Só que a grande maioria das siderúrgicas ao redor do mundo está no vermelho (se liga nesse artigo do Business Insider).
Já viu o gráfico das ações de siderúrgicas brasileiras como a CSN, a Usiminas e a Gerdau nos últimos 5 anos?
Todas elas estão mais do que ferradas e afundadas em dívidas!
Isso por que a China inventou de produzir muito mais aço do que o necessário.
E as siderúrgicas de lá são muito mais competitivas do que no resto do mundo, em termos de custo de produção e de escala.
Já que tem muito aço sobrando lá na China, não faz muito sentido produzir tanto aço quanto antigamente.
Você só vai sangrar dinheiro.
Para agravar o fato, muitas linhas de produção estão substituindo o aço por materiais mais leves, tipo o alumínio.
Volta e meia sai notícia de siderúrgica pedindo arrego pro governo para protegê-las do aço chinês.
O Brasil é um que coloca um monte de impostos para dificultar as coisas para o aço importado lá da China e ajudar essas empresas que eu citei ali em cima.
Só que a lei da oferta e da procura é a única lei do mundo que não dá para manipular.
Um dia a casa cai.
Oferta e demanda: de $190 para $40
Sim, por causa de problemas tanto na oferta quanto na demanda, o minério de ferro caiu de $190 para $40 em menos de 5 anos.
Já que a VALE é basicamente uma empresa de minério de ferro, o resultado é esse aí ó:
Para batalhar esse cenário de preço baixo do minério, as empresas precisam bombar na eficiência.
Isso significa cortar custos para tirar mais minério a um preço menor.
Já ouviu falar em break-even?
Custos de Produção
Break-even é o que você precisa para chegar no zero a zero.
Você não ganha… mas também não perde.
Para tocar uma empresa de minério, você precisa saber o quanto você gasta para tirar uma tonelada de minério do chão e entregar lá na casa do chinês no porto de Qingdao.
Coloca aí: extração, eletricidade, estocagem, filtragem, secagem, transporte da mina até o porto, transporte do porto até a China…
A parte boa é que Carajás tem um dos menores custos de produção entre todas as minas do mundo.
Tem uma mina lá chamada S11D com minério de alta qualidade que dá para ser tirado um preço de $15 por tonelada.
Coloca aí um frete de mais $10 até a China, você ainda sai no lucro com o minério operando a $40 nos mercados mundiais.
A matemática muito básica:
Preço – Custo = Lucro
$40 – ($10 + $15) = $15 de lucro por tonelada.
Dá pra sobreviver assim.
Só que a VALE não é só Carajás…
O problema de Minas Gerais
A Vale tem umas minas fraquíssimas no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais.
Por que eu digo isso?
1- A qualidade do minério é ruim (precisa de mais energia para transformá-lo em aço)
2- O custo de produção de uma tonelada daquele minério é alto.
Com os preços do minério por volta dos $40 como hoje em dia, NÃO VALE A PENA PRODUZIR MINÉRIO EM MINAS GERAIS.
Só vai perder dinheiro…
Para agravar a situação, aquele minério ruim ali é geralmente usado na produção nacional de aço… e as siderúrgicas da região estão quebradas, né?
Enquanto a Carajás é a galinha dos ovos de ouro da Vale, Minas Gerais é a filha adolescente que só dá dor de cabeça.
A solução racional seria só fechar aquelas minas lá e se dedicar a Carajás, certo?
Mas Raiam… e os empregos da galera?
E os impostos que a Vale paga às prefeituras locais?
Tem cidade ali no tal Quadrilátero Ferrífero que vive de mineração, cara!
Se não tiver VALE, nego morre de fome!
A empresa fica de mãos atadas: perde dinheiro naquelas minas mas não pode demitir ninguém senão o negócio começa a feder com os políticos.
Será que foi de propósito?
Cara, posso estar viajando na maionese mas se liga no seguinte: Minas Gerais era a maior dor de cabeça da Vale e a Vale é uma das principais acionistas da Samarco…
A Vale vai pagar 1 bilhão em multa pelo desastre? Para uma empresa que gerou 60 bilhões de DÓLARES no ano de 2011, 1 bilhão de reais é pouco.
Quer dizer, quem vai pagar a maior parte dessa grana é o seguro, né?!
Lembra do post da palestra do Bernardinho e aquela idéia de que ninguém assume responsabilidade no Brasil?
Dá para ir mais longe ainda hein …
Quer mesmo encontrar um culpado?
Quem é dono da Vale?
Entra nesse site aqui que você vai ver a composição acionária da empresa.
Complicado né? Vamos dissecar essa informação.
Tá vendo aquela fatia grande da Valepar em verde escuro ali?
Valepar é o que?
Litel-Previ + BNDESPar + Bradespar.
Litel-Previ junta PREVI, FUNCEF e PETROS.
Se você futucar bem, vai ver que essa sopa de letrinhas aí é composta de fundos do Governo Federal.
BNDESPar é o governo federal mascarado de BNDES.
Bradespar é basicamente o Banco Bradesco junto com a Globo Cabo.
Agora pega os 5,3% do Governo Federal ali do gráfico e soma com mais 5,3% do BNDESpar.
E ainda tem o tal do Golden Share… adivinha quem é dono do Golden Share?
Tirei o seguinte parágrafo diretamente do site da Vale ADR.
“As ações preferenciais de classe especial, golden shares, devem ser obrigatoriamente de titularidade do governo brasileiro. O detentor das ações preferenciais de classe especial tem os mesmos direitos dos detentores ações preferenciais Classe A, incluindo direitos relativos a voto e preferência de dividendos.”
Tenso, né?
Parece que a culpa não é só da tal de Samarco não.
Tirem suas próprias conclusões…
Quer aprender mais sobre commodities, minério de ferro e China? Tenho 3 livros para recomendar:
Hot Commodities: How Anyone Can Invest Profitable In The World’s Best Market – Jim Rogers
Breakout Nations: In Pursuit of The Next Economic Miracle
Tudo Ou Nada: Eike Batista e a Verdadeira História do Grupo X
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legal se o governo brasileiro ferra a empresa ta dando um tiro no proprio pe
Exatamente… por isso que estão varrendo tudo para debaixo do tapete… falaram até em terremoto
Wow! Parabéns pelo artigo! A simplicidade com que você passa as informações é um diferencial seu!
Valeu mesmo Leandro!
Post sensacional e um dos melhores que vc já escreveu.Sinistro!!!!
Valeu Douglas… grande abraço!
Post Épico Raiam! Informação passada de forma concisa e direta. Parabéns… Os conspiracionistas piram!
PS: Já ouvi seus dois livros. No aguardo do próximo!
Abraço!
Eu também estou no aguardo do próximo. Tá difícil de sentar e terminá-lo mas estou aí na luta.
Grande abraço 🙂
Cara, algo direcionado ao tópico deste texto seria um ótimo norte para a elaboração de um livro! Isso vende muito!!! Tanto de nosso mercado, quanto do gringo.
Sucesso!
Acredito muito mais em algo muito mais simples:
Não se faz manutenção no que gera prejuízo, mesmo que a falha crie um problema maior.
Não existe como justificar perante os superiores gastos com manutenção de uma barragem em um lugar que está dando prejuízo. Na crise, os recursos são direcionados para as áreas mais produtivas. O resto vai na base do “se vira”, “dá um jeito”.
Não existe como prever que uma estrutura vai falhar. O que dá pra prever é a partir de quando existe a possibilidade de falhar. Acredito que a situação descrita tenha levado à um “relaxamento” nos padrões de segurança no pior momento possível.
Thiago, você foi muito mais além na análise. Não tinha pensado nessa “negligência proposital”. Faz sentido, hein?!
Raiam Santos é sim detentor de uma mente brilhante. Só fomenta papo de futuro aqui no site. Acredito que o Raiam mereça uma grande oportunidade na Empiricus Research.
Se liga no Raiam aí, Felipe Miranda !!!!
Valeu Fabio!
Me amarro na Empiricus e sou fã #1 do Felipe Miranda (O Fim do Brasil & Palavra do Estrategista).
Até entrevistei lá ano passado mas não rolou de ir morar em São Paulo.
Valeu Fabio!
Me amarro na Empiricus e sou fã #1 do Felipe Miranda (O Fim do Brasil & Palavra do Estrategista). Até citei eles no meu primeiro livro Hackeando Tudo. Entrevistei lá ano passado mas não rolou de ir morar em São Paulo.
Porra … Que pena hein Raiam ! Assinaria um relatório seu com certeza. Hoje, as minhas assinaturas são visuais sobre os seus posts. Outro ponto importante é dizer que tu é foda na celeridade das respostas, seja aqui ou no Facebook. Isso faz valer umas qualidades suas destacadas lá no seu perfil na Conferência ENE. Tmj, lek !
Pô você me deu uma boa idéia hein… Valeu ae Fabião!
Só depende de você transformar-se no novo projeto de Research Independente assim como a Empiricus.
Tu tem expertise … tem maior bondão que te acompanha …
Então mano … é mais um jogo empreendedor a ser jogado. Nome do jogo: “Análises Independentes por Raiam Santos” sobre … x, y, c, k … e assim sucessivamente. Se você puder criar formas de potencializar o enriquecimento do dinheiro das pessoas … você será recompensado. É o que a Empiricus vem fazendo de forma única e com alto desempenho aqui no Brasil.
Tô só esperando um dinheiro de indenização contra uns bancos aí sair pra mim pra poder investir nos relatórios Stock Options e no Catalyst Trader. Chega de gastar dinheiro a toa e não prosperar. Trabalhar no serviço público aqui no RJ (SEAP) com um sistema “ZERO GESTÃO DE VANGUARDA” tá sendo a pior coisa pra mim. E vou vazar daqui de carona em projetos empreendedores. Você pra mim funciona como um liberador de insights.
Abração Raiam !!!
Caralho Raiam. Botou pra fude!!
Eu estava imaginando algo parecido e vc foi direto no ponto!!
Repare que na mídia nem se houve falar em Vale. Suas ações, ao contrário do que pensei, nem chegaram a despencar como aconteceu com o escândalo da Petrobras.
Outro detalhe: Essa foi uma das piores senão a pior catástrofe de que já se ouviu falar aqui no Brasil e não vemos aquela pressão por parte do governo e mídia. Tá meio que no foda se só noticiam onde a lama tá chegando e olhe lá.
É isso!! Não duvido de nada que vc tentou dizer aqui nem troco uma vírgula sequer.
Parabéns pelo post, mais um dos seus ótimos já escritos.
Sucesso parceiro.
Não se ouve falar em VALE!!! Por quê? Vale tem todo um branding de empresa brasileira que deu certo. Mas Samarco = Vale = Governo Federal + Bradesco + Globo
Fala Raiam, excelente linha de raciocínio!
Independente de concordar ou discordar, acho muito interessante essa sua crítica racional baseada por dados e fatos (com fonte). Poderia tranquilamente dar aula a muitos jornalistas/comentaristas sobre como passar uma informação.
Abraços!
É diferente cara. Jornalista tem chefe, tem controle, tem rabo preso. Eu tô mandando a real aqui porque o site é meu… os caras precisam ganhar a vida deles escrevendo da maneira que o chefe manda
Interessante ponto de vista. Mas tem um problema aí. Até onde eu sei o seguro de responsabilidade civil da Samarco é baixo e não cobre nem as multas. A não ser que tenha alguns seguros por baixo do pano. Mas mesmo assim, se ficar provado a negligência, o seguro não paga do mesmo jeito.
A questão não é essa… a questão é que a Samarco é a VALE mascarada. Mas ninguém quer levar isso à tona porque a Vale nada mais é que o Governo Federal, o Bradesco e a Globo!
perfeito! voce teria a participaçao que a globo cabo possui na Bradespar?
Aonde eu assino as analises independentes by RAIAM? faria sucesso irmao, pois tu escreve bem, fala direto e reto, manja dos paranâue e da porra toda.
Já teria no MINIMO logo de cara uns 1000 assinantes + fator temporal exponencial+ algo em torno de R$ 10-20 mensais… o resto da conta você já sabe abraço irmão