Que marketing afiliado é uma ótima maneira de obter uma graninha extra ou até se tornar a principal renda para os empreendedores digitais. Disso, ninguém tem dúvida.
Mas, considerando que o afiliado necessita diariamente gerar tráfego para comercializar seus infoprodutos; é nessa hora que o “bicho pega”!
Justamente porque há vários canais, entre orgânicos e pagos, para atrair o cliente potencial ao seu site e, como consequência, vender mais.
Esse post explicará tudo o que você precisa sobre as fontes de tráfego para afiliado, inclusive, se é uma boa ou não a compra de tráfego! Então, se eu fosse você, acompanharia até o final, certo?
Bora lá aprender!
Tráfego Afiliado: conheça os canais de aquisição
Pois bem, antes de evoluirmos para assuntos polêmicos – estilo Face Ads vale a pena? – compensa comentar um pouco sobre os canais de aquisição. Se você já domina bem esse assunto, é só pular para o próximo tópico, ok?
Anúncios Pagos
Anúncios Pagos são as campanhas PPC (pay per click) feitas baseadas nas palavras-chaves pesquisadas pelos usuários. A mais comum é a Google Ads, mas existe outras opções, por exemplo: Bing e Yahoo.
Dessa maneira, a publicidade é exibida e o cliente potencial acessa interessado na proposta do afiliado e, assim, gera o tráfego para o afiliado.
Orgânico
No Orgânico, não há pagamentos como feito em anúncios. Aqui o que vale é a o ranqueamento baseado no grau de relevância que o conteúdo daquele site tem.
Daí, a importância do site em estar bem localizado (estratégia de SEO) nas primeiras páginas do Google, Bing e Yahoo. Já que são essas ferramentas de busca que conduzem as pessoas até os sites.
A partir do momento que o filiado tem um site, ele deve alimentá-lo com conteúdo relevante e segundo os critérios de SEO de modo a levá-lo até as primeiras páginas e, com isso, gerar o tráfego para o afiliado.
Direta
Pensa em uma marca famosa ou um portal de notícias, bom, quando você quer ler as News do dia, por exemplo, usa um buscador para acessar diretamente aquele site, né?
Então, isso é a busca direta. Ou seja, diretamente você coloca o nome daquela marca no buscador para encontrá-la.
Redes Sociais
Com certeza, você já fez isso na vida! Quem nunca compartilhou links de sites na timeline do Face com alguém?
O segredinho é que, ao clicar no link, essa ação é uma forma de gerar tráfego para o afiliado. Isso acontece em todas as redes sociais: Youtube, Twitter, Insta, Pinterest e qualquer outra existente. Além disso, conhecer estratégias para se posicionar bem nessas redes é fundamental.
Referência
Quando o assunto é programa de afiliados, a aquisição via referência é uma das mais importantes.
Já que, é por meio dela que os produtores e infoprodutores validam quais afiliados encaminham mais clientes para a página de checkout do produto.
Display
A rede de Display do Google são aqueles banners que aparecem nos sites. Ali também é uma forma de anúncio pago.
Então, ao clicar a pessoa é conduzida a outro site. Com isso, gera tráfego para o afiliado.
Tráfego Afiliado: orgânico ou pago?
Ambos têm prós e contras.
A vantagem do pago é que o retorno é imediato, pois o anúncio é exibido quando o cliente está buscando por aquele produto. Com isso, a venda tende a se concretizar mais facilmente.
O lado negativo é que há várias outras pessoas fazendo a mesma coisa, então o custo pela palavra-chave do Google eleva.
Daí, você precisará aumentar o investimento o que pode pesar no bolso dos afiliados iniciantes.
O ponto positivo do orgânico é que ele depende de um investimento menor quando comparado ao pago.
Aqui o tráfego de aquisição é gerado por meio da produção de conteúdos em blogs, vídeos e redes sociais. Para serem eficientes e trazerem retornos, eles têm que ser constantes.
Então, nada de postar “uma vez ou outra” ou “de vez em quando”. Aqui regra é sempre! Afinal, o que não é visto, não é lembrado.
Mas, não faça coisas “aleatórias”, já que o foco é gerar conteúdos úteis ao seu cliente potencial, certo?
Saiba que, nessa estratégia, também deverão ser otimizados o SEO, SEM e ter link buildings, assim, o resultado positivo será alcançado.
O lado ruim em usar o orgânico para gerar vendas é que ele demora (médio e longo prazo) para surtir o efeito desejado. Por isso, o afiliado pode se frustrar se optar apenas por essa tática.
Porém, se você fizer direitinho o tráfego orgânico, no futuro, é possível colher bons frutos e reduzir o custo que você teve no início.
“Tá entendi, mas e aí o que eu faço? “
Bom, é claro que a sua realidade financeira é quem ditará as regras.
Mas, o ideal mesmo é começar com o pago. Afinal, ele te dá resultados rápidos e, em paralelo, investir na estratégia do orgânico.
Não precisa ser algo simultâneo necessariamente.
Se você puder começar com força total melhor, porém se não for essa a sua “pegada atual”, vai devagarinho, dentro das suas possibilidades, mas vai!
Outra dica de ouro: saiba exatamente onde o seu cliente está!
Isso te poupará tempo e dinheiro. Qual é a “vibe” do seu cliente? Ele é do Face ou prefere Pinterest? Ele curte ver vídeos no Youtube ou fica pesquisando no Google?
Saber qual é o estilo do seu cliente ou “persona”, te faz reduzir os riscos e investir melhor, ou seja, sem desperdícios.
Por fim, saiba que algum valor do seu orçamento deverá ser dedicado aos testes, como o próprio nome sugere, isso dá em erros, às vezes.
Use com sabedoria o que não deu certo para transformar em algo que dê! Assim como, pense em formas de pegar aquilo que funcionou e melhorar ainda mais.
Nunca se acomode nem pare com os testes ou, ainda, se desmotive. Pois isso, definitivamente não te levará ao sucesso, combinado?
Tráfego Afiliado: Facebook é o queridinho?
Na verdade, o Face é a forma mais fácil de dar o ponta pé inicial na sua jornada de afiliado.
Isso porque ele é mais econômico se comparado aos anúncios do Google Ads e, além disso, a forma como essa rede social segmenta o público é assustadoramente excelente ao seu business.
Porém, nem só de “amores” vive o relacionamento afiliado + Face. O problema começa na dura política de anúncios dessa mídia social.
O Facebook categorizou alguns nichos em proibidos, por exemplo: saúde, emagrecimento, suplementos, jogos online, loterias, farmácias, marketing multinível e por aí vai. A lista é bem extensa.
Se o nicho em que o afiliado atuar for um daqueles contidos na lista, é quase 100% de chance de ter a campanha bloqueada! Aí, o prejuízo é certeiro com a perda da conta do anúncio.
Como isso acontece constantemente, os afiliados buscaram novas soluções para gerar tráfego. Uma delas, foi o uso do software Cloakers.
Cloakers é legal até um ponto, pois fatalmente, será pego pelo Face. Ele serve para manipular a forma como os anúncios são vistos pelos revisores. Então, o afiliado ganha em torno de 30 a 40 dias antes que a campanha seja bloqueada.
Ou seja, ele aumenta o tempo da campanha no ar, mas não resolve o problema em si. Daí surgiu a ideia: como comprar tráfego fora do Face?
Tráfego Afiliado: como comprar tráfego direto?
O tráfego direto é uma maneira de você comprar o tráfego diretamente dos publishers (editores).
Não é algo 100% garantido, pois você só descobrirá a qualidade do material na prática ao testar e, assim, ver se as vendas do seu programa de afiliado sobem. Também é algo caro.
Em primeiro lugar, você deverá pesquisar sites e blogs na net que podem oferecer tráfego útil ao seu negócio de afiliado.
Para ajudar a minimizar erros, há ferramentas (por exemplo: Similar Web PRO e Similar Tech) que facilitam encontrar sites ou blogs que tenham um tráfego elevado. O lado ruim é que elas são caras, porém bem valiosas.
Só para você ter ideia, esses softwares lhe mostrarão dados como:
- a quantidade de tráfego do website mensal e nos últimos 3meses,
- a porcentagem de tráfego em desktop e mobile
- o número de visitantes únicos mensais,
- o tempo médio de permanência no site,
- a taxa de rejeição média desse site,
- os países em que há tráfego, etc.
Com certeza, isso te faz lembrar do Google Analytics, certo?
Depois de ter selecionado o site, o próximo passo é negociar com o publisher o valor do tráfego. Apesar de não ter uma regra, tudo o que estiver acima de $0,05 por clique, é meio caro.
Tenha cuidado na hora de bater o martelo e efetivar a compra, pois muitos publishers preferem trabalhar com valores fixos mensais, afinal isso já dá a ele uma fonte fixa de renda, né?
Porém, isso pode ser vantajoso para ele e, não necessariamente a você. Então, não aceita “de primeira”. Faça as contas para validar se o número acordado faz sentido para o seu bolso, certo?
Ad Networks
Agora, se você não quiser se arriscar com os publishers, outro caminho é o Ad Networks.
Ad Networks é uma rede de publicidade que intermedeia e vende tráfego. Simples assim. Porém, naturalmente, o valor é bem maior se comparado a “correr atrás” dos Publishers.
O lado bom é que facilita o início da sua jornada, afinal lá há um portifólio imenso. Por isso, você não perderá tanto tempo nem fará esforço.
Em termos de trabalho ambas formas darão. Não há uma solução melhor do que a outra, mas sim, aquela que atende melhor a sua possibilidade financeira e forma de gerir o seu negócio como afiliado.
Para concluir, a dica de ouro é: Testar e Comparar. Em outras palavras: teste individualmente e tenha históricos das performances. Daí, mantenha aquelas que fazem sentido em anunciar as suas campanhas de afiliado.
Quer garantir o sucesso de suas ações de marketing?
Bem é muito fácil! Basta seguir as nossas hot dicas sobre marketing digital, claro! E pode começar com os melhores livros sobre marketing digital que separamos aqui.
Até a próxima.