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Por que eu mudei para São Paulo?

Kobe Blog
Escrito por Kobe Blog em 13/01/2016
Por que eu mudei para São Paulo?

Coloca meu nome no Google e a primeira coisa que você vai ver é uma matéria da Folha de São Paulo com o seguinte título:

dispensado

 

Que vacilo, hein Google?

Fiz coisa pra caramba na vida, joguei futebol americano, escrevi livro… mas ainda sou conhecido como “aquele cara que foi demitido em rede nacional por zoar São Paulo ao vivo”.

Melhora esse algoritmo aí, pô?!

PRAIA DE IPANEMA x RIO TIETÊ

 


rio a
 

Eu sou um cara que vive à base de sonhos.

Tenho um sonho? Faço de tudo para não empurrá-lo com a barriga… vou lá e executo.

Não recomendo esse estilo de vida pra qualquer um.

Isso porque tem que pagar um preço grande para viver assim.

A verdade é que eu sou um cara realizado. Se eu morrer amanhã, eu morro bem pra caralho.

Mas por causa dessa mentalidade baseada em sonhos, eu preciso arriscar muito e minha vida acaba sendo muito mais instável do que a média.

Não me pergunte o porquê mas meu maior sonho quando tinha meus 21-22 anos era ser comentarista de futebol americano no Brasil.

Criei uma página no Facebook, comecei a escrever e fazer vídeos sobre o esporte, bati em várias portas, consegui uma vaga de freela no Esporte Interativo e trabalhei de graça lá durante uma temporada.

 

Um ano depois, fiz um teste na ESPN e  fechei um contrato para comentar jogos da NFL com eles em São Paulo.

Dessa vez, o gig seria pago.

Tá ligado quando você tem uma obsessão enorme por uma mina, coloca ela num pedestal e acaba batendo várias pensando nela?

Aí você finalmente chama ela para sair, ela não aceita, você insiste, insiste de novo, ela sucumbe, vocês tomam umas, acabam se pegando, voltam pra casa juntos, finalizam o deal… e toda aquela obsessão vai embora como um raio?

Depois do meu primeiro jogo em rede nacional na ESPN, pensei assim: “missão cumprida”. Perdi o tesão, já.

A verdade é que eu não me sentia à vontade lá dentro.

No Esporte Interativo, as transmissões eram totalmente descontraídas e informais. Era o tipo do trabalho que eu ficava triste de ir pra casa.

Só que eu não recebia, né?

Na ESPN, era criticado por ser despojado, por ter sotaque de carioca e até por sorrir pra câmera.

raiam santos

Pior que isso, eu não ia com a cara de ninguém que estava ali a minha volta.

Irmão, a pior coisa do mundo é trabalhar com gente que você não gosta. Se você não curte o cara que senta do teu lado no trampo, mete o pé daí urgentemente!

Sentia que era mal visto por alguma razão.  Talvez pelo meu jeito marrento de ser.

Foda-se!

Pega os quatro quarentões que trabalhavam comigo. Agora pega cada um deles aos 24 anos.

Nenhum deles havia conquistado nem 10% do que eu conquistei naquela idade.

E no fundo no fundo, por ter vivido de futebol americano durante os 10 anos da minha vida que passei nos Estados Unidos, eu sabia mais sobre o esporte do que todos eles.

Isso acontece com qualquer empresa.

Bota um novato bom lá dentro, ele vai automaticamente ser visto como uma “ameaça” para os velha-guarda… mesmo sem abrir a boca.

É ordem natural das coisas… e eu já me acostumei com isso.

Se você é desses, recomendo que assista o podcast/série Young Hustlers do Grant Cardone no YouTube.

Grant é a maior autoridade de vendas nos Estados Unidos e usa esse programa para basicamente ensinar a Geração Y a ganhar dinheiro e a lidar com os haters mais velhos.

A verdade é que acabei produzindo um ambiente hostil muito antes de estrear na emissora.

E me fudi por causa disso.

As transmissões de futebol americano têm 3 horas e meia de duração.

Dessas 3 horas e meia, são apenas 45 minutos de bola rolando.

No resto do tempo, a gente tem que conversar entre si, conversar com o público, ler os tweets, passar estatísticas e até fazer piadinhas.

Maluco, eu sofria um bullying do caralho… principalmente quando eu fazia transmissão ao lado de um cara chamado Everaldo Marques.

Era meio óbvio que, por alguma razão, ele queria botar o público de casa e do Twitter contra mim.

Tá certo né? No começo, eu achava que era normal e levei aquilo na esportiva. Todo novato apanha… em qualquer lugar.

Só que foi saindo do controle… ele foi pegando mais pesado.

Era uma espetada atrás da outra mas eu respirava fundo, ficava na minha e fazia o meu.

Não rebatia e não entrava na pilha dele… apesar de ter muita vontade de levantar dali e enchê-lo de porrada na hora dos comerciais.

Um dia, entrei na cabine para fazer a transmissão de Dallas Cowboys contra o New York Giants ao lado de um cara chamado Ary Aguiar.

Mesmas espetadas de sempre… mesmo controle de sempre.

Faltando alguns minutos para acabar o jogo, perdi o controle por um momento e toquei o foda-se.

Deu intervalo, continuamos no ar enchendo linguiça,  o Ary chegou e perguntou:

“Raiam, aqui em São Paulo tá fazendo muito calor esse fim de semana. No Rio também tá assim?”

“Mesma coisa. Só que lá no Rio tem a praia de Ipanema e em São Paulo tem o Rio Tietê”.

Uma afirmação pertinente, né?

O Rio Tietê não fica em Los Angeles nem em Istanbul, cacete!

Só que meu Twitter bugou de tanto hate-mail que eu recebi num espaço de 5 minutos após aquele ingênuo mas infeliz comentário.

A verdade é que eu não entendi a razão de tanto ódio. Os caras faziam piadinhas muito mais politicamente incorretas e não tinha dado nada.

Me colocaram na geladeira por duas semanas e me demitiram logo depois.

Quando saiu a matéria na Folha de São Paulo, a galera zueira da internet escreveu coisas do tipo:

 

“Agora que você tá desempregado, pode ficar o dia todo na praia de Ipanema, otário!”

A verdade é que eu nunca fui um daqueles cariocas escrotos que gostam de polarizar e de ser anti-São Paulo.

Morei muito tempo fora do país e tinha muito mais o que fazer do que alimentar rixa entre São Paulo e Rio.

Já atei morei no Jardim Paulista na época que trabalhava no banco de investimento e me amarrava de ficar ali.

Só que depois desse “trauma” da Folha de São Paulo, acabei entrando para aquele clube dos anti-São Paulo.

Algum tempo depois de sair da ESPN, me reinventei em outra profissão, ganhei uma grana e resolvi alugar um apartamento na Zona Sul do Rio.

A localização era estratégica e tinha um poder sentimental muito grande: Praia de Ipanema.

Chupa, haters!

 

HIPOCRISIA MADE-IN RAIAM

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Imagina o Raiam dos Santos como uma empresa.

Agora para pra pensar: o que essa empresa vende?

Através de livros, sites, palestras e parcerias com empresas, eu vendo motivação, vendo superação, vendo crescimento pessoal e principalmente aquele sangue no olho para sair da zona de conforto.

Só que eu vou mandar uma real para você: sou hipócrita pra cacete!

A verdade é que eu tinha uma incongruência grande no meu discurso e estava meio cego para isso.

Sabe qual é o principal ponto dessa incongruência?

Eu morava no Rio de Janeiro.

Lembra que eu contei a história do meu amigo Felipe Pestana naquele post As 7 características dos jovens mais brilhantes que eu conheço?

Para quem não leu, Pestana é um muleque brilhante de Duque de Caxias que se formou em engenharia na UFRJ e estava fazendo um MBA no Coppead quando se deu conta de que tinha que meter o pé do Rio de Janeiro se quisesse crescer na vida.

E não é que ele estava certo?

Com raríssimas exceções, o rico no Rio de Janeiro ou já é rico de família ou passou num concurso público e mama nas tetas do mesmo governo que ele tanto critica.

Para pra pensar… não foge muito disso não. Tem um ou outro que ganhou a vida no showbiz mas é basicamente isso.

O que o Pestana fez? Colocou uma mochila nas costas e se mudou para São Paulo para tentar a vida lá.

Teve coragem… foi sacudo!


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Essa mudança deu muito certo para a carreira dele. O Pestana tá voando e daqui a pouco você vai ouvir muito falar dele.

Um dos caras que mais respeito nesse mundo é o ex-Ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa.

Morávamos perto um do outro lá no Rio, tínhamos vários amigos em comum e ele acabou virando um grande amigo pra mim.

Qual era o principal conselho que ele me dava como mentor ao longo desses anos: SAIA DO RIO DE JANEIRO!

Eu escutava tudo que ele me falava mas fazia questão de ignorar essa parte.

O argumento do Joaquim era o seguinte: “Rio de Janeiro é cidade para quem já está com o boi na sombra. Você Raiam tem muito a conquistar ainda. Mete o pé daqui que não está te fazendo bem”

Queria ficar perto da minha namorada e foda-se.

Sabe de nada esse juiz né?

 

ZONA DE CONFORTO

conforto

Como é que era a minha zona de conforto?

Acordava cedo, postava meu “Rise and Grind”,  ia para a praia jogar futevôlei, voltava para casa para tomar banho, checava meu painel de vendas de livros, ia almoçar no Kilograma, tirava uma siesta à tarde, respondia emails, começava a escrever alguma coisa para o blog e ia dormir.

Repeat.

Repeat.

Repeat.

Nos fins de semana, eu ia para a Ilha do Governador visitar a patroa.

Foram quase 3 meses inteiros dessa mesma rotina.

A grana dos livros tava começando a entrar, graças a Deus, mas eu estava estagnado e não sentia. 

Como é que você quer ter respeito como escritor, palestrante motivacional e empreendedor-correria se você é um boi-na-sombra do caralho?

Só fui aprender isso na dor.

Na semana antes do Natal, tive um desentendimento com a mina e resolvemos terminar depois de mais de 1 ano juntos.

Fiquei devastado.

Tipo… mal mesmo.

Muita gente estaria estourando champagne numa situação dessa: preto, alto, musculoso, intelectual, poliglota, morando na beira da Praia de Ipanema em pleno verão de 45 graus.

CATRA

Irmão, dá para arrastar uma mulher por dia!

Só que eu não tava nem aí pras minas da praia. Era emocionalmente apegado a ela e acabou ficando um vazio muito grande na minha vida.

Demorei algumas semanas para superar “a perda” mas acabei aceitando.

A verdade é que tínhamos quase nada em comum.

Meus amigos mais próximos diziam “Raiam, por que você está com essa novinha? Um cara como você tem que namorar mulher poderosa”.

É difícil de explicar, mano. Amor é amor.

Mas ela mesma dizia que sentia que estava me botando pra trás e “freando” a minha caminhada…

 

TUA FÉ TE SALVOU

 

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Se eu fosse isolar apenas uma característica que me levantou na vida ao longo desses anos que eu passei basicamente sozinho pelo mundo foi a minha FÉ. 

E vou te mandar a real: nunca fui um cara muito religioso não.

Cheguei a ser até ateu por alguns anos.

Mas toda vez que eu tive uma situação ruim assim sabia que algo muito grande e descomunal estava por vir:

Quebrei o braço e perdi a bolsa esportiva para uma universidade meia-bomba → Ganhei a bolsa acadêmica para Wharton.

Larguei o banco em Nova York sem nada garantido → Virei apresentador de TV

Fui demitido da ESPN → Conheci a namorada

Perdi todo meu dinheiro com derivativos na bolsa → Publiquei o Hackeando Tudo e virei best-seller


Isso se repetiu tanto que eu já instalei a FÉ no meu sistema operacional.

Quando esse último “tropeço” aconteceu, comecei a preparar os exércitos.

O pensamento foi o seguinte: como é que eu posso transformar essa dor em oportunidade?

O que eu tenho agora e não tinha antes?

Liberdade.

E não é a liberdade para comer qualquer mulher na rua e tocar o terror como eu fazia na época retratada no livro OUSADIA: Como Conquistar o Mundo Ainda Jovem.

É a liberdade para fazer o que eu quero sem dar satisfação a ninguém.

É a liberdade de ter um impulso e pegar um avião pra qualquer lugar do mundo a hora que eu quiser.

É a liberdade para escrever um artigo tão pessoal quanto esse.

Maluco, o ser humano é tão obcecado por dinheiro mas não é o dinheiro que ele realmente quer.

No fundo, no fundo, o ser humano busca a liberdade.

E é verdade que o dinheiro te ajuda a chegar lá… na maioria dos casos.

Pergunta ao Marcelo Odebrecht qual dos dois que é mais importante para ele hoje em dia…

 

 

A CAPITAL DO JEITINHO BRASILEIRO

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Esses dias, eu estava trocando idéia com um amigo lá de Porto Alegre chamado Gabriel Bassanesi.

Gabriel é executivo da XP Investimentos, já morou em várias capitais do Brasil e não se imagina longe de São Paulo.

Ele soltou uma frase de efeito que eu nunca vou esquecer na vida.

“O Rio de Janeiro tira a ambição das pessoas”

Eita porra!

Tira um minutinho pra refletir sobre a frase ali de cima, especialmente se você mora no Rio e se vê um pouco estagnado na vida.

Você tem os amigos de praia e os amigos da escola. Todo mundo pensa igual, todo mundo tem uma vida igual… já parou pra pensar que todo mundo se veste igual também?

Quer uma prova? Passa ali na frente do Belmonte do Leblon num domingo à noite.

Lembra daquele post do ano retrasado que eu falei sobre o Burger King e novo jeitinho brasileiro?

Quando você isola as características ruins do brasileiro, você lembra da malandragem, daquele senso de levar vantagem em tudo, da corrupção, da falta de palavra, do foco exagerado em samba e carnaval, da preguiça pra trabalhar, etc…

Agora me responde: qual cidade que mais representa e internaliza essas características do “jeitinho brasileiro”?

Já escrevi isso no post sobre o Colégio Santo Agostinho e volto a repetir sem medo de me expor: ninguém que cresceu comigo lá atrás se deu bem na vida. 

Qual o ponto principal? A grande maioria deles nunca saiu do Rio de Janeiro.

Já que eu toquei no assunto de Santo Agostinho, vou trazer um conceito que foi martelado há uns 2mil anos atrás por um cara jovem e ousado que tocava o foda-se para o mundo e fazia a missão dele do melhor jeito possível: Jesus Cristo.

Tá ligado que Jesus Cristo viajava pelo Oriente Médio inteiro conhecendo gente e fazendo os milagres dele, né?

Sei lá quantas cidades o cara passou ao longo do caminho.

Só sei que foram muitas.

Mas só teve uma cidade que ele NÃO FEZ PORRA NENHUMA.

Já parou pra pensar que o cara não curou ninguém, não multiplicou peixe e nem fez milagre nenhum em Nazaré, a cidade onde ele nasceu e cresceu?

Você deve estar se perguntando: por que diabos o Raiam tem citado religião nos últimos posts dele?

Calma que eu não me converti a igreja nenhuma… mas sou um cara que gosta muito de ler.

Depois daquela missão dos 261 livros que terminei ano passado, comecei a ler o Evangelho como se fosse um livro qualquer de auto-ajuda do Deepak Choprah.

Tô aprendendo várias paradas que nunca tinha parado pra pensar em quase 10 anos de colégio católico.

Falando nisso, quer baixar 2 audiobooks de graça? O Amazon Audible está crescendo no Brasil e lançou com uma promoção bem legal para adquirir novos usuários.

Se cada audiobook custa em média 25 dólares e o dólar está a 4 reais, eles estão dispostos a gastar 200 reais contigo só para você experimentar o serviço deles.

Clica na foto aí embaixo, prepara teu headphone e cai dentro.

 


 

Jesus não fez nada em Nazaré e Raiam não fez nada no Rio de Janeiro.

Quer saber qual foi o denominador comum? Quesito zona de conforto.

Por que os caras mais brilhantes que eu conheço no Rio ainda não fizeram porra nenhuma na vida?

Por que todo mundo mora com os pais ainda!

E os poucos que já se libertaram e foram viver a vida deles AINDA ESTÃO CERCADOS DE GENTE QUE MORA COM OS PAIS.

Tá todo mundo em Nazaré, caralho!

Segura essa bomba aí:

 

“Mas Jesus lhes disse: Só em sua própria terra e em sua própria casa é que um profeta não tem honra”

 

E se liga no que vem logo depois.

E não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles.

 

A culpa da minha estagnação foi o Rio de Janeiro? Claro que não!

Mas o ambiente contribuiu muito.

Cara, eu mesmo escrevi um post bombástico sobre a tal da Fraternidade Alpha.

Não leu? Clica aí em As Ferraris e os Fiat Unos: como eu expulsei as “pessoas tóxicas” da minha vida e criei a Fraternidade Alpha.

Papo reto, eu recebo uns 30 emails por semana de gente de todo o Brasil querendo ser Alpha.

Mal sabem eles que o Alpha original do Rio de Janeiro não existe mais.

Eu mesmo fundei a parada e meti o pé quando vi que tinha dado ruim.

Parei até de responder emails de gente perguntando sobre o Alpha.

Por quê?

Porque todo mundo ali é realmente MUITO ACIMA da média.

Se você é a média das 5 pessoas com as quais você mais passa tempo, a gente estava bem servido de intelecto.

Mas é um talento mal aproveitado porque a grande maioria deles prioriza CONFORTO sobre EXECUÇÃO.

Não vou criticar ninguém. A culpa não é deles. Esse é o Rio de Janeiro!

Não me leve a mal. Eu sou apaixonado pelo Rio e me imagino criando meus filhos por lá.

Mas o Joaquim Barbosa tinha razão.

Na correria que eu estou agora, em plena ascensão em todos os campos da minha carreira, ficar no Rio é anti-produtivo.

Imagina se Jesus Cristo tivesse ficado na zona de conforto dele em Nazaré?

Uma coisa é certa: ele teria vivido muito mais do que 33 anos hehehe.

Mas duvido que a gente falaria no nome dele hoje em dia.

Tá ligado que a gente planeja vários objetivos de ano novo na noite de Réveillon e nunca executa nada?

Eu executei já no primeiro dia do ano.

partiusp

Partiu, São Paulo!

 

Fica ligado aqui no MundoRaiam que vou soltar vários posts sobre meu “retiro espiritual business” na Mansão Alpha em São Paulo. Curtiu o conteúdo, ficaria muito feliz se você entrasse na minha lista de emails.

Tamo junto!

~Raiam