Um dos melhores hacks que eu encontrei ao longo dos anos para desenvolver bons relacionamentos profissionais e pessoais é praticar esportes “alternativos”.
Já morei em vários lugares do mundo e parece que cada cidade tem seu “esporte premium” e um lugar onde as pessoas de influência se reúnem para praticá-lo e fazer aquele bom e velho networking.
O golfe geralmente é o mais tradicional entre as pessoas de poder, especialmente nos Estados Unidos e na Inglaterra.
No golfe, você é meio que forçado a fazer networking com seus competidores na hora de caminhar entre um buraco e outro.
Já perdi a conta de quantos business books que eu já li que exaltavam a importância do golfe no fechamento de grandes negócios.
Quer outro exemplo?
Quantas pessoas que você conhece que praticam pesca submarina com arpão?
Eu conheço pouca gente… talvez uma meia dúzia.
Bom, esses poucos pescadores de arpão que eu conheço lá no Rio são, no mínimo, “conhecidos” de medalhões como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.
Não preciso nem falar que os três bilionários da Ambev, Burger King, Lojas Americanas e Kraft-Heinz são apaixonados pela pesca submarina.
Quando eu morei na Índia na época em que meu pai foi trabalhar na JET Airways, notei que a elite local se reunia quase que diariamente no Hotel Hyatt Calcutá para jogar squash.
Quem leu meu livro WALL STREET: A SAGA DE UM BRASILEIRO EM NOVA YORK sabe muito bem qual era o esporte-chave para os medalhões do buy-side e do sell-side do mercado financeiro, especialmente entre aqueles expatriados que trabalhavam em fundos com investimentos globais.
A porrada comia nas tardes de quinta-feira no Chelsea Piers…
E em Belo Horizonte?
Faz uns 3 meses que eu mudei para Belo Horizonte.
Aluguei um quarto de hotel no plano mensal e trouxe o circo pra cá por duas razões: isolamento e capital humano.
Falei sobre esse primeiro fator quando descrevi o Modo Buda de Produtividade naquele artigo viral Seu Pau É Seu Maior Inimigo.
Quanto mais isolado do mundo eu fico, melhor eu consigo performar meu trabalho.
Também escrevi sobre a importância do capital humano no post O Vale do Silício Brasileiro: Por Que Eu Mudei Pra Belo Horizonte.
Se estiver preguiçoso para clicar e ler o artigo, Belo Horizonte é a capital nacional do internet business.
Como eu trabalho com blogs, livros e cursos online, é sempre bom estar próximo de pessoas que estão inseridas no mesmo mercado que eu.
Lembra daquela regra de que você é a média das 5 pessoas com as quais você passa mais tempo? Mais ou menos por aí…
Acabei descobrindo sem querer que o esporte-chave para networking em Belo Horizonte é também o meu esporte favorito…
Qual?
Vou até usar uma frase do falecido poeta Chorão do Charlie Brown Jr. para ilustrar esse ponto.
“Meu esporte predileto é o mesmo do Romário”
O esporte do Romário
Calma que essa foto aí em cima foi só para te despistar, jovem.
O esporte predileto do Raiam e do Romário chama-se FUTEVÔLEI!
Passa em frente às quadras da Arena FT5 no bairro Buritis e você vai ver uma porrada de carro importado na porta: é Volvo, é BMW, é Mercedes…
É impressionante como até o professor de futevôlei dirige um Jeep Renegade.
Daí você pensa:
Caramba, tem açúcar nesse lugar? Qual é o segredo?
O futevôlei é um esporte competitivo pra caramba, envolve muita “arte da guerra”, estudo do adversário, decision-making e psicologia.
Tudo a ver com o mundo dos negócios!
Depois dá uma olhada naquele artigo que eu escrevi sobre a Psicologia do Futevolei: Aplicando Conceitos De Carol Dweck Na Praia De Ipanema que eu explico melhor o lado mental do esporte.
Com tanta leitura do adversário, diria que o futevôlei é uma versão mais fitness do poker.
O lugar acaba sendo um clube meio que exclusivo por causa de algumas “barreiras de entrada”.
Ao contrário do futevôlei do Rio que é grátis (a praia é pública), o mineiro de BH acaba pagando mais caro para alugar a quadra de areia.
Minas não tem praia, né?
Outra barreira de entrada tem a ver com a habilidade do praticante.
Como não existe escolinha de futevôlei em Belo Horizonte, o mineiro que pratica o esporte ali trouxe a experiência dele de outro lugar.
Ao contrário do que muitos pensam, habilidade no futebol da bola redonda nem sempre se transfere para o futevôlei.
Da onde o cara tira experiência de futevôlei? De algum lugar que tenha praia.
Quantos mineiros têm o privilégio de ter uma casa na praia? Ou mesmo viajar para um lugar com praia?
A conclusão que eu tirei depois de frequentar o lugar pelos últimos meses é que a FT5 Beach Sports reúne alguns dos maiores empresários de Minas Gerais, tanto no setor de internet quanto na economia real.
Não Contrate Um Comunista
Sempre depois dos jogos, a galera do futevôlei se reúne no bar da própria FT5 para tomar aquele danone e trocar ideia sobre praticamente tudo.
Na conversa de hoje, um dos empresários que jogam comigo reclamou de três coisas:
1) reclamou da baixa produtividade de seus funcionários
2) reclamou de ter que subir o salário de todo mundo porque virou o ano
3) reclamou dos processos trabalhistas que ele têm recebido
Eu aproveitei o gancho do artigo mais lido da história do MundoRaiam e zoei ele:
“Você foi otário. Não leu meu artigo e se fudeu! Mano, quantas vezes eu tenho que falar pra você: NÃO CONTRATE UM COMUNISTA”
O cara é uns 20 anos mais velho que eu e respondeu na lata:
“Você conhece algum conservador de direita que vai aceitar limpar banheiro e trabalhar por salário mínimo?”
Cataplei!
A real é que eu nunca tinha parado para pensar nesse ponto.
Na teoria, é fácil dizer: NÃO CONTRATE UM COMUNISTA.
Só que, para o dono de grande empresa, contratar gente que vota na esquerda acaba sendo inevitável.
Depois disso, passamos umas 2 horas discutindo sobre o maior inimigo do empresário brasileiro: a CLT!
Onde você quer trabalhar?
Pensa rápido: fala um país onde as pessoas doariam um rim para morar e trabalhar por lá?
Fiz essa pergunta para o pessoal do futevôlei e recebi respostas como Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e até Cingapura.
O que esses lugares têm em comum?
Pouca proteção ao trabalhador!
Acho que vale a pena trazer à tona (e fazer merchant) o meu livro WALL STREET.
No papel, eu ganhava um salário bem foda para um muleque de 21 recém-formado. No câmbio de hoje, um pouco mais de 9mil dólares por mês.
Na prática, o negócio não era tão florido assim.
Primeiro que tinha que pagar quase 50% de imposto ao Tio Sam.
Até aí, tudo bem…
Os Estados Unidos são um lugar onde você paga imposto e vê essa grana voltando em forma de infraestrutura, transportes, educação pública e, principalmente, segurança.
Agora vem a parte trabalhista.
Tinha vale-transporte? NÃO! O trabalhador tem que pagar o metrô, o trem e o ônibus para o trabalho… e, em muitos casos, não tem bilhete único.
Tinha vale-refeição? NÃO! Tem que tirar do bolso também. O banco que eu trabalhava ficava em TriBeCa, uma das zonas mais chiques da cidade. Resultado? Os restaurantes eram caros pra cacete.
Tinha vale-alimentação? NÃO! Se vira para fazer suas compras do mês…
Tinha plano de saúde? NÃO! Tinha que pagar por fora também… e saúde é um negócio bem caro nos Estados Unidos.
Tinha férias remuneradas de 30 dias ganhando 30% a mais? NÃO! O trabalhador tinha 10 dias de férias para tirar no ano… e olhe lá!
Juntando todos esses gastos e ajustando pelo custo de vida de Nova York, sobrava um pouco menos de 200 dólares para o meu bolso no fim do mês.
Sim, de 9mil para 200 dólares!
Depois de 2 anos trabalhando 14 horas por dia à beira da depressão, decidi meter o pé.
Tinha rescisão? NÃO!
Tinha seguro-desemprego? NÃO!
Que tortura, né?! Que lugar opressor com o trabalhador!
Ainda bem que o Brasil trata bem o empregado né?
Agora eu te questiono: mesmo tratando mal o empregado, por que será que tanta gente sonha em trabalhar nos Estados Unidos?
A resposta dos caras do futevôlei foi simples.
Porque, nos EUA, o empresário é visto como um colaborador para o bem social… e não como um inimigo público que nem aqui.
A crise chegou
O país está em crise e grande parte de meus amigos empresários do futevôlei tiveram que fazer downsizing e demitir gente.
Normal, né? Não tá gerando receita como antes, corta custo!
Demite na crise e contrata na bonança, certo?
Errado!
Lembra daquele empresário que eu zoei por ter contratado comunistas?
Ele abriu o jogo e disse que, só essa semana, ele havia recebido processos de 4 ex-funcionários diferentes… todos liderados pela mesma advogada trabalhista.
“Pô, não é possível! Ela deve ficar esperando na porta da minha empresa para fisgar alguém”
No artigo de quarta-feira aqui do MundoRaiam Bons bilionários versus maus bilionários, eu citei o trabalho do meu macroeconomista preferido Ruchir Sharma.
No livro Breakout Nations: In Search of The Next Economic Miracle, o Sharma compara o milagre econômico chinês com a falência do Brasil.
O interessante é que ele escreveu o Breakout Nations quando a economia Brasileira estava bombando.
Coloco a minha mão no fogo para dizer que, lá pelos idos de 2009-2010, o Ruchir Sharma era um dos poucos medalhões que estavam pessimistas com os fundamentos do Brasil.
No capítulo sobre o Brasil, ele apontou um monte de erros estruturais, fez algumas previsões nefastas para o nosso futuro e TODAS ELAS ACABARAM ACONTECENDO.
Vou tentar resumir a comparação Brasil-China em uma única frase:
Enquanto um investiu em infraestrutura, telecomunicações e educação, o outro quis criar um estado do bem-estar social no melhor estilo europeu.
Ao invés em focar em crescimento econômico e de produtividade como os amigos asiáticos, o Brasil escolheu proteger trabalhadores e gerar estabilidade.
Ao longo do século XX, a gente teve grana para construir aeroportos, portos, ferrovias, rodovias e para patrocinar pesquisas tecnológicas.
O problema é que essa grana foi usada para pagar salários de funcionários públicos, além de pensões, benefícios, aposentadorias e para proteger o povão contra os predadores da classe empresária.
Não concorda comigo? Leia com atenção o artigo Bearish On Brasil: The Commodity Slowdown and the End of The Magic Moment.
Populismo e governo inchado não são coisas só da Dilma e do Lula não…
Naquela pegada de proteger pessoas contra os empresários predadores, segura esse gráfico aqui:
Sim, entre 2007 e 2016, nosso país criou 2.603 novos sindicatos.
Vale lembrar que o homem que quebrou o Brasil construiu sua carreira inteira dentro de sindicatos…
Para que serve um sindicato?
Por que nós temos 16.429 sindicatos e aquele país opressor para onde ninguém quer imigrar chamado Estados Unidos conta com um total de 130 sindicatos?
E isso me leva ao meu próximo ponto…
Raça de víboras
Estou ciente que vou gerar muito hate-mail com o que eu vou escrever agora mas preciso desabafar para ilustrar meu ponto:
“Advogado é uma raça ruim pra cacete!”
O engraçado é que meu melhor amigo é advogado… e a gata que estou saindo é uma advogada super bem-sucedida também.
E não é que eles dois concordam comigo?
É claro que eu estou cometendo um grande pecado ao generalizar uma profissão assim.
Sei que toda regra tem a sua exceção e até peço desculpas de antemão.
Falando em pecado, tirei a expressão do título dessa seção diretamente de uma passagem bíblica do Evangelho de Mateus.
A quem o barbudão João Batista se referia com o termo “raça de víboras” nessa passagem?
Aos escribas, fariseus e saduceus…
Caramba, Raiam! Largou as noitadas e virou pastor evangélico?
Não… segura aí que você vai entender a referência.
E se eu te disser que os escribas eram os ADVOGADOS DE 2MIL ANOS ATRÁS?
Se você parar para analisar bem, nem Jesus Cristo gostava de advogado.
Tem outras várias passagens onde ele critica os escribas, fariseus e saduceus daquela época. Se quiser se aprofundar, recomendo esse artigo aqui sobre o Supremo Tribunal dos Judeus.
Agora lá vem a principal razão do meu desabafo ali em cima. Toma mais duas passagens bíblicas aí pipocando na sua tela:
“A fé sem obras é uma fé morta” (Tiago 2-26)
“Árvore que não dá frutos vira lenha” (Mateus 7-19)
Advogado dá frutos? Cria riqueza?
Nope! Ele não cria nada… só transfere!
Com isso, ele acaba entrando na mesma categoria que o gerente de banco, que o fiscal e que o político de Brasília: pessoas sem obras…que vivem às custas de pessoas com obras!
Para não dizer que ele não produz, ele produz petições…. mas petições não contribuem em nada com o crescimento econômico do nosso país.
O único setor da economia que o advogado incentiva é a indústria de papel e celulose. Mesmo assim, o protocolo digital tá acabando com isso também.
Agora eu me pergunto: será que essa ideia bíblica da árvore que não dá frutos tem a ver com os altos índices de depressão, ansiedade e estresse entre juristas?
Toma aqui uns artigos para você ler depois:
Advogados possuem índices mais elevados de estresse e depressão do que o restante da população
Why are lawyers killing themselves?
ABA e seccionais tomam medidas para conter suicídios de advogados
Eu faço de tudo para me distanciar de pessoas tóxicas e com energia negativa porque tenho certeza de que isso acaba passando e infectando.
Daí volta àquela Lei das 5 Pessoas que eu citei ali em cima: se eu andasse com 5 advogados, eu com certeza seria um cara deprimido pra caramba.
Ainda bem que só tem dois… e esses dois são casos raros de advogados “de bem com a vida”
A real é que o país continua formando advogados a rodo!
Temos muito mais advogados do que profissionais que realmente criam riqueza como engenheiros, programadores e mecânicos.
A frase mais sensata que já saiu da boca da Dilma durante seus 69 anos de vida foi a seguinte:
Palmas pra ela!
Segundo a OAB, nosso país tem mais de 1 milhão de advogados (não acredita, clica aqui).
E isso sem falar naquele pessoal que se formou em direito e ainda não conseguiu passar o exame de ordem, hein?
Muitos deles não conseguem se colocar no mercado e, para ganhar um troquinho, acabam virando uma versão contemporânea desse personagem aqui:
O terror dos empresários!
Não sei se você percebeu, mas eu adoro comparar países aqui no meu site.
Toma aí mais uma: o Brasil tem uma média de 2 milhões de novas ações trabalhistas todo ano.
Quer o número dos EUA? 75mil!
E olha que a população deles é 60% maior que a nossa!
No Japão? 3mil para 125 milhões de habitantes
O advogado trabalhista pega um cara que acabou de ser demitido por causa da crise econômica, inventa meia dúzia de coisas e processa o chefe!
Dizem as más bocas que É MUITO FÁCIL GANHAR UM PROCESSO TRABALHISTA NO BRASIL quando você está do lado do funcionário oprimido.
Bom para os dois lados, né?
O trabalhador desempregado consegue uma graninha para ficar mais um ano e meio sem trabalhar… e o advogado coloca uma comissãozinha no bolso e uma vitória no currículo.
Fora isso, ele ainda consegue mais meia dúzia de ex-colegas de trabalho do cliente. Afinal, quem não quer um pedacinho daquela mamata também?
E o cara que realmente gera empregos e faz a economia girar?
Ele se ferra!
Pergunta se ele vai querer contratar alguém tão cedo?
Desemprego permanente
Depois de aprender sobre legislação trabalhista tomando cerveja durante duas horas com os empresários do futevôlei, voltei para o hotel, abri o LinkedIn (me adiciona lá?) e dei de cara com um post que tem tudo a ver com o assunto da noite.
Vou confessar que aquilo me congelou por alguns segundos.
Se não conseguiu ler o status do seu aparelho, aqui vai:
“Como lidar com isso por quase 2 anos? Ser qualificado demais deveria ser punição”
Tadinho, né?
(Notou que eu protegi a identidade do cara? Vai que um advogado oportunista desses aí chega no cara e o convence de processar o Raiam por algum motivo, né…)
Bom, o Brasil está cheio de gente “over-qualified” que nem o cara procurando emprego.
Entre 2013 e 2015, eu fui um desses caras: fluente em 6 línguas, 3 diplomas universitários no exterior e, mesmo assim, desempregado!
Ao invés de me virar nos 30 fazendo outra coisa, “inventando” um emprego e dando frutos, meus pais me empurravam para fazer mestrado, pós-graduação e o caralho a quatro enquanto a tempestade não passava.
Não adianta! Credencial não agrega em quase nada hoje em dia.
O empregador quer ver ação… quer ver obras! Foda-se o diploma!
Mano, eu conheço gente que passou a vida estudando, acumulou vários títulos, credenciais, mestrado, pHD, doutorado no exterior… e está penando para vender Herbalife!
Eu prefiro contratar um cara que passou a crise dirigindo Uber, vendendo Herbalife e fazendo bico de pedreiro do que um cara com mestrado e pós-graduação que ficou em casa coçando saco esperando um emprego de 15mil reais cair do céu.
Agora toma uma frase bombástica do Frank Zappa. Se você não entender, é porque não sabe inglês e merece estar desempregado.
Ainda bem que eu não segui o conselho deles, tomei vergonha na cara e “inventei” meu emprego.
A real é a seguinte: com tanto advogado trabalhista pronto pra dar o pulo do gato, NÃO FAZ SENTIDO NENHUM CONTRATAR GENTE hoje em dia!
As estatísticas oficiais dizem que temos 12 milhões de desempregados.
Pode ter certeza que, se não fizerem uma reforma trabalhista URGENTEMENTE, esse número só tem a aumentar.
Sinto-lhe dizer que o desemprego veio pra ficar!
E olha que eu nem falei sobre robôs, novas máquinas e até macros de VBA que substituem o trabalho humano. Tem o Fiverr também, né?
Além do medo de tomar um processo trabalhista que pode acabar com a operação de uma micro-empresa, ainda tem aqueles impostos fantasmas que todo empregador paga.
Como assim?
Ganha mil reais por mês? Pode ter certeza que teu patrão tá pagando mil pra você … e mais mil pro governo.
Quem se ferra? O consumidor!
Como assim, Raiam?
Para operar, o empresário precisa ter lucro.
Se o governo ferra o empresário cobrando isso tudo de imposto em cima de um funcionário, o que ele precisa fazer para ter lucro?
Acertou! Subir o preço de tudo!
Entendeu por que nossa inflação é tão alta comparada aos outros países do nosso naipe?
Na real, tem vários casos em que o governo acaba recebendo um “salário” maior do que o próprio empregado.
Pra que contratar gente, então?
Vamos dizer que o cara “over-qualified” ali em cima é um gerente de projetos sênior e tem uma pretensão salarial de 10mil reais por mês.
Para o patrão, são 21 mil reais a menos… porque tem que pagar o governo também.
Para fazer sentido contratar um cara desse, ele tem que gerar pelo menos 22mil reais de valor para a empresa todo mês, certo?
O que o governo faz com esse dinheiro? Sei lá… pergunta pra esse cara aqui.
Ou pra esse…
A grande maioria das empresas brasileiras não são escaláveis. Para crescer, o cara precisa de mais pessoas.
Qual foi a decisão de 100% dos empresários do futevôlei presentes na conversa de hoje?
“Não vou crescer não! Não quero lidar com CLT e nem com advogado trabalhista. É melhor deixar a empresa do tamanho que está, não contratar ninguém e ter menos dor de cabeça”
Agora entendeu porque você tá desempregado?
Da próxima vez que for votar, vê se escolhe um candidato que levante a bandeira da reforma trabalhista e da flexibilização do trabalho, já é?
Se não for assim, prepare-se para ficar aí coçando o saco e de bolso vazio pra sempre PORQUE NÃO FAZ SENTIDO NENHUM TE CONTRATAR!
~Raiam
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