De onde veio a ideia ou a inspiração para a fraternidade? A estrutura aplicada nos encontros foi toda criada por você ou modelou de outro lugar?
Cara, no mundo nada se cria, tudo se transforma e se copia.
Minha inspiração pra isso foi o Samuel Pereira. Um abraço aí pro Samuel Pereira do Segredos da Audiência.
Porque no evento lá do Segredos da Audiência em 2016 que me trouxe para o marketing digital, eu via uma galera aí que faturava alto e ele tinha aquele grupinho fechado dele que custava R$60 mil na época (que é o Black), e aí eu não tinha essa grana, mas eu falei “um dia eu vou entrar no Black”.
E aí quando eu fiz a grana, eu tentei entrar no Black e o Samuel Pereira – aquele gordo e arrombado – não me aceitou (seu cuzão Samuel, te amo).
Talvez seja porque tinha gente lá dentro que não gostava de mim, e aí o que eu fiz?
Eu criei a minha própria fraternidade que hoje é muito maior que o dele, com muito mais gente mais conhecido e mais top, muita gente que saiu de lá e veio pra cá e tal, então…
Toda rejeição é uma oportunidade e uma motivação pra você.
Nada contra o Samuel Pareira, gosto muito dele, acompanho muito o conteúdo dele, a gente faz muito colab, mas a ideia veio disso aí cara.
Porque eu fui rejeitado no black e aí eu criei uma fraternidade que hoje tem o sub 19, sub 25, a fraternidade principal (o Master Mind) e o Million.
São quatro níveis, mais de mil pessoas já passaram nesse grupo.
A gente faz evento todo mês, no Brasil e no exterior.
E se juntar o patrimônio de todo mundo dá seis BILHÕES de reais, e pessoas que moram em 35 países diferentes e 25 estados.
Então o pupilo superou o mestre.
Ah, e a estrutura aplicada cara, eu faço parte de Master Minds no exterior (na Rússia e em Bali), e eu vou nesses eventos, aprendo coisas e trago coisas para o meu modelo, e aí é uma melhoria continua.
Agora com a quarentena a gente faz hotseats semanais, bota a pessoa pra falar 5 minutos das dores dela e lasca a porrada nela durante 10 minutos em call de zoom.
E aí criamos podcasts, criamos salas de discussão, criamos grupos paralelos.
Assim como todo business de recorrência, você sempre tem que se virar pra manter a fidelidade do seu cliente e fazer eles renovarem.
É isso aí.
Raiam, o seu sucesso tem relação com algum mentor? Se sim, como conseguir um mentor sem ter grana?
Cara, eu só fui ter grana de verdade agora em 2018 pra 2019.
E durante essa caminhada toda eu tive vários e vários mentores, e é aquela parada: o mentor é aquela pessoa que chegou aonde você quer chegar e vai te ajudar a encurtar esse caminho através da experiência dele, através dos erros que ele cometeu no passado.
Pra ter o Raiam como mentor, você tem que pagar no mínimo 8 mil reais no sub 25, e mentor individualmente é 35 ou 50 mil reais.
E realmente, tudo o que eu decidi fazer na vida eu tive um mentor.
Por exemplo, eu queria lançar a minha carreira de escritor: eu corria atrás do Paulo Coelho, mesmo sem dinheiro eu fui atrás.
Como? Enchendo o saco dele no Instagram, indo na casa dele na Suíça, modelando ele, lendo todos os livros, pra entender um pouco do modelo mental dele, vendo as entrevistas.
Então mesmo que você não tenha acesso a um mentor, dá pra fazer uma engenharia reversa do modelo mental dele através de material que tá aí pela internet.
A maneira mais barata de ter um mentor é lendo os livros daquela pessoa foda.
E aí se você quer escalar, você tem que achar algum jeito de agregar valor pra essa pessoa (isso não funciona comigo, eu cobro por isso porque é um modelo de negócio pra mim), mas com 99% das outras pessoas é assim que você tem que fazer, arrumar um jeito de agregar valor pra ela.
E aí Raiam, vê alguma desvantagem em escutar livros no lugar de ler eles?
Eu não vejo nenhuma desvantagem, porque você vê que eu tô sempre de fone porque a minha memória é auditiva.
Eu cresci escutando rádio Am no carro do meu pai e na cozinha, “Rádio Globo-bo-bo”, “Super rádio tupi”, e também CBN com Boechat, Gilberto Dimenstein, Heródoto Barbeiro.
Então eu estou acostumado desde cedo a escutar, e eu tenho AD…HD… TDAH essas porra aí, então você vê que eu não consigo parar quieto.
E eu não fui feito para ler livros com os olhos, eu escuto.
Mas se você tem a memória visual, você que leia livros.
Só que você vai demorar muito mais, e aí como é que você faz?
Você aprende técnicas de leitura dinâmica. Ler com metrônomo, ler com a caneta fazendo indicação no texto, não voltar. Essas técnicas de leitura dinâmica você pode pegar aí em… joga aí no Youtube “leitura dinâmica como aprender” e daí você pega as técnicas lá.
SE você tem memória visual.
Auditiva? Coloca audiobook em 2x ou 3x pra dentro, você não vai entender nada no início, mas seu cérebro vai acostumando e acostumando e você vai ficar bom nisso.
Você vai consumir conteúdo 2x mais rápido que as outras pessoas e cê vai ser 2x mais inteligente que a média (no mínimo).
Habib.
Lembrando daquele fato de que você é a média das 5 pessoas que convite. Como influenciar pessoas em um ambiente negativo? Ou é impossível?
Cara, quando cê tá num ambiente negativo a melhor coisa a se fazer é sair dali.
Não tem outra.
O ambiente negativo te suga.
Pessoas negativas te sugam e te puxam pra baixo.
E nesse ambiente negativo, eu incluo – na maioria dos casos é assim – a sua família.
Se você sente que a sua família te puxa pra baixo: vaza!
Cara, até dói falar isso – eu preso aqui na Rússia em quarentena – eu sinto falta dos meus pais sim! Ok?
Eu 2018 eu fiz uma terapia com Akim Rohula Neto, o melhor psicólogo do Brasil, psicólogo dos milionários.
E a grande conclusão da época era que eu tinha que me desprender dos meus pais. Porque apesar deles me amarem intensamente, eram eles que me bloqueavam, e olha o resultado!
Ih, caraca! Hoje fazem dois anos, maio né?
Hoje é 18 de maio, dois anos que eu saí de casa, tomei aquela decisão de rodar o mundo assim, e eu não me arrependo nem um pouco porque o ambiente era tóxico pra mim por uma série de razões que eu não vou compartilhar com vocês.
Mas era tóxico, e quando se está em um ambiente tóxico você mete o pé, você não tem como mudar as pessoas.
Muda você mesmo.
Repito: na grande maioria dos casos quem puxa pra baixo é família, porque eles querem a sua segurança, querem te proteger, querem o melhor.
Querem implantar a fórmula do sucesso que funcionou pra eles nos anos 70 e 80 agora em 2020, não vai funcionar!
Não influencie pessoas em um ambiente negativo.
É melhor você sair. Tocar tua vida. E procurar pessoas positivas, pessoas que estão crescendo assim como você está crescendo, pessoas com objetivos parecidos com os seus.
Porque tem, tem pra caramba aí, é só você encontrá-las, saber filtrar, mas nunca tente modificar um ambiente negativo.
É por isso que eu não vejo muita saída no Brasil na política, porque você coloca uma pessoa boa lá dentro, os caras do partido NOVO que querem revolucionar as paradas e acabar com a corrupção, eles são pequenos demais, eles não conseguem.
Uma andorinha só não faz verão.
Ambiente negativo, ambiente tóxico, pessoas tóxicas e ruins, política é isso, e não só no Brasil, em qualquer lugar do mundo.
Sê você parar pra pensar, os lugares com estabilidade política são os lugares onde políticos ganham pouco, ganham menos que a população normal.
Em lugares que políticos é ” Part Time Job” , tipo…não é profissão, você tem que ter a tua profissão e exercer o teu lado político como um dever cívico-social, e ganhar uma mixaria ali por mês.
A pessoa faz pra ajudar mesmo, tá?
Qualquer lugar onde política é profissão vai dar merda, assim como deu no Brasil.
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