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20 lições da palestra motivacional do Bernardinho

Kobe Blog
Escrito por Kobe Blog em 17/11/2015
20 lições da palestra motivacional do Bernardinho

Como falei no post Ferro afia ferro: em busca do Vale do Silício brasileiro, colei com uma galera top do Instituto Militar de Engenharia e comecei a freqüentar o Espaço de Estudos Botafogo tanto pelo networking quanto pelo fator produtividade.

Sexta feira passada, uma galera lá do espaço me convidou para chegar na palestra do Bernardinho no auditório do IME.

Aceitei na lata.

De acordo com essa reportagem do R7, o Bernardinho é um dos palestrantes mais requisitados do Brasil.

Para você ter uma idéia, uma hora de palestra com o cara custa em torno de R$50mil para as empresas.

Como vocês sabem, uma das minhas fontes de renda é justamente essa: faço palestras motivacionais em empresas e faculdades.

Só que minha cotação de mercado não chega nem perto dos R$50mil do Bernardinho (ainda não).

Sou adepto do modeling e fiz questão de ir lá no IME para ver em primeira mão o que faz o Bernardinho um expoente no ramo de palestras.

Sou daqueles que aprende muito mais observando o exemplo de pessoas tops do que escutando um professor mediano esbravejar dentro de uma sala de aula.

Tem uma frase do George Bernard Shaw que resume muito bem isso: Quem sabe faz. Quem não sabe, ensina. 

Peguei a bike do Itaú até a Urca e cheguei todo suado lá no auditório do IME.

Mas fiz questão de sentar na primeira fila e saí anotando tudo.

Seguem aqui algumas conclusões que eu tirei da palestra motivacional do Bernardinho:

 

1. Técnicas da palestra motivacional

Vou começar com a parte que mais me interessou: a estrutura.

Seguem algumas técnicas que o Bernardinho usou na palestra dele e que caíram muito bem com o público presente:

Conceito + Story-telling: Bernardinho seguiu uma estrutura muito interessante: ele jogava um conceito no ar e fazia o follow-up desse conceito com alguma história interessante que aconteceu durante sua vida como jogador, técnico, investidor e pai.

Self-deprecating humor: juro que procurei uma palavra em português mas não consegui chegar ao termo certo. Em vários momentos da palestra, Bernardinho construiu rapport com o público tirando sarro de si mesmo. Ele brincou com o fato de ser botafoguense, o fato de ter esquentado o banco durante sua carreira de jogador e com o fato dele ser esquentado na beira da quadra. Caiu muito bem com o público.

Conteúdo atualizado: apesar da palestra ter sido estruturada há muito tempo atrás, Bernardinho fez questão de inserir eventos bem atuais como o adiamento do jogo Brasil x Argentina, a caça a Eduardo Cunha e a classificação do Botafogo para a primeira divisão.

Slides fantasmas: Bernardinho usou o recurso do PowerPoint mas só se referiu ao telão algumas poucas vezes. O conteúdo estava todo na ponta da língua e os slides serviram só de guia.

List-thinking: Bernardinho usou um simples mas altamente efetivo recurso popularizado pelo palestrante Tony Robbins: simplificar a mensagem em listas, geralmente com números ímpares. Funcionou muito bem… e funciona comigo também nas palestras motivacionais. O público realmente filtra melhor a informação.

Linguagem flexível: Bernardinho soltou 9 “porras” durante a palestra motivacional (eu contei!). Duvido que ele falaria isso numa palestra para os executivos de uma grande empresa. Só que o contexto ali era diferente: ninguém naquela sala tinha mais de 25 anos. Aqueles “porras” criaram rapport com o público jovem presente e fez com que a galera se identificasse ainda mais com a mensagem dele. Apesar de ter idade para ser pai (e até avô) de todo mundo ali, ele conversou com a gente como se também tivesse 21 anos. Agora você já sabe porque tem tanto palavrão nos meus livros e posts…

 

2. Start With Why

Bernardinho não é bobo.

Ele com certeza viu o TED Talk Start With Why: How Great Leaders Inspire Action e leu o livro de mesmo nome do Simon Sinek.

A mensagem que ele passou ao longo da palestra foi eficiente porque ele seguiu o conselho do Sinek e começou com o porquê.

Bem no início, ele deixou muito claro que a missão dele com aquela palestra motivacional era provocar um tipo de questionamento naqueles jovens (que, de uma maneira ou de outra, formam a elite intelectual do nosso país).

Para ele, toda fonte de crescimento começa com um questionamento.

Missão dada: missão cumprida.

 

3. O anti zona de conforto

Bernardinho se auto-proclamou “especialista em tirar gente da zona de conforto”.

Para ele, se acomodar é a pior coisa para qualquer ser humano.

Ele deu o exemplo da geração de ouro da Seleção Masculina de Vôlei.

Os treinos eram às 9 da manhã. Quando os caras ganharam a Liga Mundial, Bernardinho passou o treino para as 8.

A galera chiou por ter que acordar mais cedo, mesmo depois de uma vitória histórica.

Ganharam mais um campeonato importante, Bernardinho foi lá e botou todo mundo para treinar às 7 da manhã.

Daí ele foi lá e soltou o seguinte:

“A vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer! Quanto mais suarmos no treinamento, menos sangraremos na batalha.”

Resultado: tirou aqueles medalhões da zona de conforto e ganhou a medalha de ouro em Atenas.

 

4. Paradoxo empreendedor

Apesar de ser dentro de uma instituição pública ultra tradicional com vários concursados, o evento foi sobre empreendedorismo.

70% dos estudantes do IME são funcionários públicos e precisam servir às Forças Armadas depois da formatura.

Então, por que falar e incentivar o empreendedorismo??

Para as empresas juniores que organizaram o evento, o empreendedor é o cara que (1) sabe fazer, (2) conhece quem faça junto e (3) faz!

E isso tudo não só para desenvolver o próprio negócio, mas para inovar e gerar resultados melhores, aonde estiver.

Resumindo: Atitude empreendedora ≠ Abrir o próprio negócio

 

5. Lucro e mérito

Bernardinho aproveitou a palestra para alfinetar levemente aquela galera que se veste de vermelho e vota no 13 quando chega o mês de outubro de anos pares.

Ele é a favor do lucro pois o lucro é resultado do mérito.

A frase que ele usou foi a seguinte:

“Trabalhei duro e mereço essa vitória”

Para ele, lucro = sucesso = a paz de espírito que vem com aquele sentimento de que você fez o seu melhor… quando o seu melhor era necessário

Enough said.

 

6. Case study: Delírio Tropical

Bernardinho palestrou mais como empreendedor do que como ex-jogador ou como técnico medalhista de ouro.

Além de ser economista de formação, Bernardinho é sócio da academia A! Body Tech, do aplicativo EduK e da rede de restaurantes Delírio Tropical.

Ele contou a história lá dos primórdios do Delírio Tropical nos anos 1980.

A idéia dos fundadores era empreender sem ser escravo: abrir um novo conceito de restaurante no Centro do Rio e aproveitar o fato de que o Centro do Rio só funciona durante o dia… e de segunda à sexta.

Com isso, os fundadores teriam os fins de semana livres para aproveitar a vida.

Só que deu ruim… não dá para empreender sem ter 100% do seu foco naquilo.

Ele contou que o negócio quase quebrou por causa da infinidade de feriados que nosso país tem.

É fácil ilustrar isso: menos dias úteis… menos receita. Se o cara só funciona de segunda à sexta, ferrou!

O Delírio fez um pivot, deixou de ser um business part-time e focou nos fundamentos… na essência.

Que essência? A mesma de 30 anos atrás: tolerância zero em desperdício e eficiência na operação.

Resultado: hoje em dia conta com 30 filiais espalhadas pelo Brasil e tem muito mais espaço para expandir (já viu as filas no Delírio na hora do almoço?)

 

7. Gerar conteúdo e transmitir valores

Uma coisa que estou muito alinhado com a visão do Bernardinho é a idéia de gerar conteúdo e transmitir valores.

Por isso que eu gasto horas e horas nesse blog e por isso que tenho mais 7 livros na fila para publicar.

Sua empresa A! Body Tech gera conteúdo através do novo aplicativo e a idéia do seu outro investimento EduK é gerar conteúdo através de cursos online. O próprio Bernardinho pessoa-física também gera conteúdo através de seus livros. Já leu Transformando Suor Em Ouro?

Para Bernardinho, a grande crise de nosso país está na transmissão de valores.

Para provar esse ponto, ele deu o exemplo da Lei Seca.

Todos na sala concordaram que a Lei Seca é uma das únicas leis que realmente pegaram no Rio de Janeiro.

E foi pelo fator medo: medo de perder o carro e medo de perder a carteira.

Só que ele citou o aplicativo da Lei Seca e o Twitter e como nós, cidadãos de bem, os usamos para transgredir a lei.

Na visão dele, só mudaremos o país se entendermos e, acima de tudo, VIVERMOS aqueles valores e princípios… sem transgressões.

 

8. As 3 Características do Líder

O ponto aqui em cima me traz para as três características do líder segundo Bernardinho:

1- O líder não permite transgressões e nem negocia valores e princípios

2- O líder lidera pelo exemplo: faz mais e diz menos. Para ilustrar esse ponto, ele contou que prefere ler livros no Kindle. Mas quando está em casa, Bernardinho esquece o Kindle e faz questão de ler um livro impresso… exatamente para dar exemplo as suas filhas pequenas: FAÇA O QUE EU DIGO…FAÇA O QUE EU FAÇO.

3- O líder usa seus valores para motivar as pessoas.

 

9. Essa pica não é minha

Para Bernardinho, faltam líderes nesse país.

Novidade? Não.

Mas o que me fez pensar foi o que ele falou logo depois: no Brasil, quando algo dá errado, sempre é culpa dos outros.

Vou te dar um exemplo muito simples: na hora de fechar palestras em faculdades, uma das condições principais que exijo ao responsável é ter o vídeo editado e finalizado num prazo de 48 horas depois da palestra.

Na minha filosofia, não adianta passar dois dias preparando uma palestra para apenas 200 pessoas verem.

Alguém lá em Rondônia ou em Angola pode se beneficiar da mensagem que eu passei naquela sala. Essa informação e essa inspiração não podem ficar restritas somente a galera daquele curso.

Eu vou lá e fecho com uma pessoa… na grande maioria dos casos, fecho com um líder de centro acadêmico ou de empresa júnior.

Já dei mais de 15 palestras esse ano e só tem 3 vídeos lá no meu canal do YouTube… por quê?

Vou para o responsável e cobro o vídeo. Seguem as desculpas:

– Ah foi mal Raiam… a menina lá do grupo deletou o arquivo por acidente

– o cara lá esqueceu de ligar o áudio da câmera

– a caloura não filmou direito

– a câmera é do professor, estou cobrando ele até hoje e nada

– o cara lá não tem o cabo certo para passar o arquivo do computador

Mas eu não fechei com “a menina lá do grupo”, nem com “a caloura”, nem com “o professor dono da câmera” e nem com “o cara lá”… fechei com o líder da parada.

Resumo da ópera: quando deu ruim, ninguém assumiu a responsabilidade.

Bora mudar isso aí a partir de hoje?

10. Capital, Inovação e Pessoas

Bernardinho assumiu que não ensina voleibol para seus jogadores. Na real, os caras que estão ali são muito melhores tecnicamente do que ele já foi.

Mais do que um técnico, ele se considera um gestor de pessoas.

Para ele, uma organização (seja um time de voleibol ou uma empresa) precisa de três coisas para ter sucesso:

1- Dinheiro/Capital

2- Inovação

3- Fator Humano

Ele provou por A+B que dá para ter sucesso sem dinheiro… e sem inovação.

Mas é impossível alcançá-lo sem as pessoas corretas!

Pensa nisso…

Lembra do post As Ferraris e os Fiat Unos: como eu expulsei as “pessoas tóxicas” da minha vida e criei a Fraternidade Alpha?

11. O Binômio Bernardinho

Bernardinho foi mais além na hora de provar o ponto acima: o que é uma pessoa correta para o time do Bernardinho?

A pessoa que tem a perfeita combinação do binômio Bernardinho: TALENTO e DETERMINAÇÃO.

Sucesso passado não te garante nada no futuro!

Bernardinho foi lá e usou os exemplos frustrados da Seleção de 2006, do Ronaldinho Gaúcho, do Adriano Imperador e do Jóbson para ilustrar esse ponto.

Nesses casos de pessoas ultra-talentosas, num certo momento já não havia mais necessidade e paixão por aquilo. Deu no que deu.

Conclusão? Sem sangue no olho não dá.

 

12. Os pilares da motivação

Bernardinho é remunerado tanto dentro de quadra quanto em suas palestras para uma coisa bem simples: MOTIVAR PESSOAS.

Os dois pilares da motivação, segundo ele:

1- fazer seu time vencer por necessidade

2- fazer seu time amar o que faz

Ao apresentar esses dois pilares, ele fez a ponte de volta para os exemplos do Ronaldinho, do Adriano e do Jóbson: não tinham mais a necessidade… e, no fundo no fundo, não eram mais apaixonados por aquilo.

13. O grande vilão da nossa geração

Bernardinho brincou que metade da nossa geração se acha… e a outra metade tem certeza.

Qual é o grande vilão da geração Y? O ego e a vaidade fora do controle.

Sou um cara muito agradecido por todas as minhas conquistas. Se eu morrer amanhã, pode ter certeza que vou ser um difunto feliz e realizado.

Apesar disso, sei que poderia estar muito mais longe do que estou agora.

O que me fez tropeçar ao longo do caminho? Ego e vaidade.

Segura meu like aí Bernardinho.

14. Frentista > Diretor

Ele contou que foi dar uma palestra numa grande redes de postos de gasolina e se assustou com o organograma da empresa.

Dezenas e dezenas de diretores, superintendentes e gerentes de tudo quanto é coisa.

Quem é o mais importante? O presidente, o superintendente ou o gerente de posto?

Para o Bernardinho, é o frentista.

Por quê?

Porque é o frentista que gera a fidelidade do cliente num setor que tem preço e produto muito parecidos entre competidores.

Logo depois de contar essa história do frentista, o Bernardinho contou a história do frentista do time dele: um cara chamado Sérgio Escadinha.

Serginho era o líbero da geração de ouro da Seleção.

Para quem não conhece o vôlei, líbero é o cara que quase não aparece, está ali para fazer o trabalho sujo… nem atacar o líbero pode.

Mas o Serginho representava a essência daquele time.

Ele era o cara que inspirava pessoas.

Serginho teve uma infância muito pobre em Pirituba, São Paulo. Segundo Bernardinho, ele corria atrás da bola assim como corria atrás de um prato de comida quando passava fome na juventude.

Serginho era o braço direito do Bernardinho dentro daquele time por um simples motivo: quando alguém a volta dele não dava 100%, ele ia em cima do cara…sem dó nem piedade.

 

15. Cobrança e Punição

Bernardinho ilustrou seu estilo linha dura mostrando que cobrança é diferente de punição.

A filosofia dele é a seguinte:

“Gosto muito, acredito muito… é por isso que eu cobro”.

Parece até meu pai…

16. Estoicismo

Ele deixou escapar que, apesar de sua fama de casca-grossa e nervosinho, é adepto do estoicismo.

Ele não verbalizou o estoicismo mas cheguei a essa conclusão quando ele soltou a seguinte pérola:

“Não adianta discutir com coisas que estão longe. Para de falar da Dilma e do Cunha… eles não trabalham na nossa empresa!”.

Mais à frente, ele lançou mais um conceito do estoicismo: a tranquilidade sob pressão.

Qual a diferença entre o Bernardinho Midas que transforma tudo em ouro e o Bernardinho vilão que fez o time perder porque é nervosinho e destemperado.

2 pontos.

Que pontos?

Os dois pontos que separam o vencedor e o perdedor de uma partida de vôlei.

Conclusão: tem que ter a frieza e o autoconhecimento para saber lidar com os dois mundos.

Tem dia que você vai ser o herói e tem dia que você vai precisar mandar gente embora e ser o vilão.

Quer saber mais dessa escola clássica que quase ninguém cita nas aulas de filosofia? Dá uma lida na minha resenha sobre o livro de filosofia contemporânea A GUIDE TO THE GOOD LIFE: THE ANCIENT ART OF STOIC JOY de William B. Irvine ou compra direto o livro no Amazon.

17. Café versus xícara

Não basta dizer que é líder. Tem que ter conteúdo primeiro e se capacitar para isso.

Daí Bernardinho usou a metáfora do café e da xícara.

Não adianta escolher a xícara de porcelana importada se o café está estragado.

Essência, galera… ESSÊNCIA!

18. Melhoria Contínua

Par sobreviver no mundo corporativo (e também no esportivo), você precisa de duas coisas: apresentar resultados e inovar consistentemente. 

Ele vai mais além:

Tem um sonho? Desenvolva processos! Disciplina é a grande ponte entre os sonhos e as realizações.

Processos?

Hmmm… soou bem familiar!

Processos é a definição do Bernardinho para uma palavra que é muito especial para mim: HACK!

Lembra da idéia principal do meu livro Hackeando Tudo: 90 Hábitos Para Mudar o Rumo de Uma Geração?

 

19. Quem se dá bem na vida?

Bernardinho deixou bem claro que as pessoas que se dão bem na vida não só andam contra a manada… mas fazem de tudo para correr melhor do que a manada.

Para Bernardinho, o denominador comum de pessoas de sucesso é o senso de inconformismo: fazer diferente e fazer melhor.

Para essas pessoas, vencer não é tudo. É a única coisa!

Intenso né?

Ele complementa com um ponto que eu canso de martelar nos meus posts e nos meus livros: façam mais e falem menos!

Ele dá um valor especial às pessoas que “ostentam” o fator ousadia como Mark Zuckerberg, Pat Tillman e o trio da 3G Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.

“Se ele teve coragem de fazer o que ele fez, ele merece ser ouvido”

20. Literatura de Sucesso

Ao longo da palestra, Bernardinho fez questão de citar vários livros que contribuíram para a criação de sua filosofia de sucesso.

Graças ao meu hábito de leitura e aos audiobooks do Audible, já conhecia todos eles.

 

Os seguintes livros estão disponíveis na plataforma de audiobooks Audible. Quer baixar dois deles de graça? Chega aqui nesse link!

 

Citou Outliers de Malcom Gladwell para mostrar a importância do trabalho duro a longo prazo. Para Bernardinho, toda pessoa de sucesso demorou 10mil horas ou 10 anos treinando fundamentos para chegar naquele nível.

Citou Moneyball: The Art Of Winning An Unfair Game de Michael Lewis para mostrar a importância de pensar fora da caixa e “disruptar” uma tradição. O Moneyball foi aplicado no baseball mas ele reconhece que usa muitos conceitos de lá na sua busca por talentos dentro do voleibol. O que é Moneyball? Em resumo, escolher os talentos certos… não os melhores mas os certos!

Citou o Wooden on Leadership: How To Create A Winning Organization do técnico americano John Wooden para ressaltar a importância dos pequenos hábitos e dos valores de times e empresas.

Citou o livro Nunca Deixe de Tentar de Michael Jordan para ilustrar superação. Michael Jordan foi cortado do time de high school. Ao invés de ficar se lamentando, ele colocou o seguinte pensamento na cabeça: não vou mais permitir que alguém me faça sentir o que estou sentindo agora. The rest is history…

Citou Where Men Win Glory de Pat Tillman para mostrar a importância do fator resiliência em qualquer atleta, empreendedor e empregado. Ele fez questão de frisar uma frase de Pat Tilman, atleta que abriu mão de um contrato milionário na NFL para morrer por seu país no Afeganistão: “Não me convidem para a peneira. Se convidarem, não vão conseguir me cortar!”

 

E aí ? Qual dos 20 ítens você mais se identificou? Coloca aí nos comentários que eu respondo tudo.

 

 

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