(É impressionante como a palavra “Neymar” gera leads para a página.
Aos novatos que entraram aqui por causa disso, bem vindos ao MundoRaiam)
Maluco é elogio
Ontem de manhã, terminei de ler um livro muito interessante sobre empreendedorismo em tempos de crise.
O nome da obra prima é CRAZY IS A COMPLIMENT: THE POWER OF ZIGGING WHEN EVERYONE ZAGS e quem a escreveu foi uma coroa cheirosa chamada Linda Rottenberg.
Linda era uma advogada frustrada de 20 e poucos anos que resolveu largar o direito contra a vontade de seus pais e foi viajar pela América do Sul.
Numa conversa com um taxista na Argentina, ela teve a idéia de fundar uma instituição que apoiasse o empreendedorismo em países emergentes.
Todo mundo tem idéias mas pouquíssima gente vai lá e põe a mão na massa para fazer essa idéia virar realidade.
O resultado desse sonho louco da Linda tá aí até hoje: já ouviu falar na Endeavor?
O livro é cheio de idéias tops e eu com certeza vou pegá-lo de novo para ler e anotar uma por uma.
Lá pro finalzão do livro, a Linda Rottenberg compartilha que uma das principais razões para o sucesso da Endeavor e das empresas patrocinadas pela Endeavor é a rede de mentores.
Nada de novo né?
Essa parada de encontrar um mentor já tá bem batida já (alguém lembra do hack #71 do Hackeando Tudo?).
Só que a inovação da Linda foi na qualidade desses mentores.
Além de ter uma pessoa experiente e rodada do setor ao seu lado, Linda acredita que todo empreendedor precisa de um mentor mais jovem que ele.
Mais jovem? Tem certeza, Linda?
Fiquei com essa idéia estacionada na minha cabeça.
Não é meio estranho ter um “ídolo” que é mais novo que você?
No caminho de casa, fiquei tentando lembrar de uma pessoa mais nova que eu que eu admirava muito e era bem sucedida na profissão.
Espremi um pouco mais e lembrei do Neymar.
Neymar nasceu em fevereiro de 1992 então ele é quase 2 anos mais novo que eu.
E eu acho o Neymar um cara muito foda e inspirador.
O Poder do Caderninho
Meus pais desenvolveram um lado espiritual muito forte e, desde pequeno, sempre acreditei muito na lei da atração.
Na palestra que ministrei no CEFET há alguns meses atrás, fiz questão de compartilhar a idéia do caderninho.
Tenho um caderninho onde escrevo todos os meus desejos desde que eu tinha uns 14 anos.
Ele tá bem velhinho mas eu faço questão de levá-lo junto comigo para todo lugar que vou.
É impressionante como TUDO o que eu escrevi lá quando era adolescente acabou se tornando realidade.
E muitos dos pedidos que eu coloquei mais recentemente já estão realizados ou estão bem próximos de se realizarem.
Se você não conhece a tal da Lei da Atração, tenho 3 livros para te recomendar:
O Alquimista – Paulo Coelho
O Segredo – Rhonda Byrne
O Poder do Subconsciente – Joseph Murphy
Nesse caderninho, entre outros objetivos pessoais e de carreira, tinha umas paradas meio bobas e triviais.
Um bom exemplo disso é o fato de que eu queria conhecer pessoalmente algumas celebridades internacionais.
Fiz questão de nomear uma por uma: Messi, Iniesta, Marshawn Lynch, Jay Z, Seu Jorge, Mano Brown, Joaquim Barbosa, Mark Zuckerberg… até a Regina Casé (!) e o Gil Brother Away de Petrópolis.
Lei da atração: Conheci todos… inclusive o maior deles: o Away.
Um cara que tava na lista também era o Neymar.
“Amigo” do Neymar
Acabei conhecendo o Neymar meio por acaso quando eu morava lá em Nova York.
Quando era muleque, tinha uma websérie de viagens que está no YouTube até hoje chamada FanfaRaiam.
No FanfaRaiam, eu contava algumas histórias difíceis de acreditar e incluía vídeos e imagens como prova (pra nego lá do meu bairro não achar que era mentira).
O FanfaRaiam foi meio que base para a concepção do meu segundo livro Ousadia: Mochilões, Intercâmbios e Business Trips do Brasileiro Que Deu a Volta Ao Mundo Antes dos 23.
Quando você tiver mais tempo, se liga no episódio da série sobre o dia que conheci o Neymar.
Vou resumir os 6 minutos do vídeo em 3 linhas:
A Seleção Brasileira foi fazer um amistoso lá em Nova York.
Um amigo meu que jogava na Seleção naquela época sabia que eu morava na área e me pediu um violão emprestado.
Eu retruquei porque o hotel da Seleção era longe. Ele insistiu e eu falei “só se você descolar uma foto minha com o Neymar”.
O Neymar me marcou num post no Instagram dele e, no dia seguinte, aquela foto saiu em todos os principais portais da mídia brasileira.
Apesar de ter encontrado a Seleção depois do expediente, até tomei esporro do chefe da mesa de operações lá do banco onde eu trabalhava.
Coloquei o título do vídeo como “Amigo” do Neymar por causa de uma música dos sertanejos Cácio e Marcos.
O negócio tá entre aspas porque realmente não sou amigo dele.
Na real, só o vi 3 vezes na vida…. mas aprendi uma simples parada com ele que levei para o resto da vida.
O que eu aprendi com o Neymar
O Neymar está longe de ser um mentor para mim…
Mas ele entrou na categoria do argumento da Linda Rottenberg ali em cima: uma pessoa mais nova que você com a qual você tem muito a aprender.
A mídia brasileira faz parecer que o Neymar vive nas noitadas.
Neymar com os parças em Las Vegas…
Neymar com os parças em Ibiza…
Neymar com os parças no Jurerê…
Nas outras duas vezes que eu encontrei o Neymar pelo mundo, a situação era bem parecida:
O pau tava comendo…
O álcool tava liberado…
E tinha um monte de gostosa em volta…
Todo mundo a sua volta, inclusive eu, estava estragado de bêbado.
Menos o Neymar!
Agora eu te desafio a encontrar uma dessas fotos de paparazzi em que o Neymar sai bebendo álcool.
Antes de montar esse post e articular o meu argumento, fui verificar se aquilo era realmente recorrente.
Perguntei a alguns amigos meus lá da época que eu estudava em Barcelona.
Confirmado: o cara só bebe Red Bull.
Minha vida sem goró
Internalizei essa parada do Neymar.
Caralho? Como é que um cara que vive postando foto nas noitadas, que vive cercado de gente que bebe consegue se divertir sem álcool?
Fui lá e coloquei em prática a técnica de “modeling” que aprendi assistindo vídeos motivacionais do palestrante mais respeitado do mundo Anthony Robbins.
Modeling nada mais é do que estudar os hábitos de uma pessoa bem sucedida e trazer aquilo para sua vida pessoal.
Influenciado pelo hábito positivo do próprio Neymar, resolvi aproveitar a Quaresma de 2014 e decidi ficar 40 dias e 40 noites sem tomar um gole de álcool.
Deu certo!
Eu fiquei com mais disposição para acordar cedo, para me exercitar, fiquei mais produtivo no trabalho e até comecei a fazer mais gols na pelada de quinta feira.
Mas o melhor resultado de todos foi que eu FIQUEI MAIS RICO!
Mais rico?
É impressionante a quantidade de grana que a gente gasta com goró e nem sente… ainda mais nós marmanjos.
Dos 21 aos 23 anos, ganhei muito dinheiro trabalhando na bolsa de Nova York.
No bruto e com o câmbio de hoje em dia, coisa para mais de 1 milhão de reais.
Para onde foi aquela grana?
Boa parte disso foi para o goró:
Nas noitadas que eu saía em NY, um drink custa em torno de 20 dólares.
Aí você paga o seu, paga o da gata… 40 dólares
Aí tem que dar 20% de gorjeta para o bartender… mais 8 dólares (americano é foda com os tips)
Aí repete isso 4-5 vezes na noite… 240 dólares.
E repete isso 3 vezes na semana… 720 dólares.
Isso sem falar nas vezes que a gente não conseguia entrar nas baladas e tinha que comprar bottle-service…
Aí multiplica pelo número de semanas e pela taxa de câmbio…. acaba ficando um número bem assustador.
Isso me fez lembrar de um depoimento do J.J. Watt, defensive lineman do Houston Texans e melhor jogador de defesa da NFL em 2014.
“I have a limited amount of time to build a career out of football and be the best that I can be at this job.
When this job (football) is over, I have the rest of my life to do what I want with my time.
Right now my job is to watch film and, workout, and treat my body right.
When I get done with football, then I can relax and drink as many beers as I want and hang out and be a regular guy.
Right now, I am a football player and I will sacrifice whatever is necessary to be the best.”
O álcool é uma distração que te dá prazer momentâneo mas que te fode no dia seguinte… e no longo prazo também.
Meu negócio hoje em dia é exatamente o oposto.
Por causa desse 1 milhão que hoje em dia é bem menos que 1 milhão, tive que rever muitos dos meus conceitos (e conto essa história já no primeiro capítulo do meu livro Hackeando Tudo)
Eu basicamente abri mão de certas coisas no curto prazo para poder me “aposentar” com 30 e poucos anos… estilo Tim Ferris
(já leu o bestseller dele Trabalhe 4 Horas Por Semana?)
E para produzir o suficiente, eu preciso estar 100% do tempo com 100% da minha capacidade.
Acabou que eu estendi a Quaresma de 2014 até agora e sou muito agradecido por isso.
Desafio
(Sr Jorge Paulo Lehmann, sei que você é leitor assíduo do MundoRaiam e já te elogiei tantas vezes em outros posts mas prepare-se para uma queda nas vendas de cerveja da Ambev no próximo mês hein.)
Isso porque vou propor um desafio para minha galera:
Que tal passar um mês sem goró?
Só um mês…
Se topar, tô esperando dois emails teus:
Um hoje aceitando o desafio….
….outro no dia 10 de dezembro com o seu debriefing.
Criei um inbox só pra isso [email protected]
Não esqueça de escrever “Desafio do Goró” no assunto.
Partiu?
Curtiu o post? Então chega lá na minha lista de email!
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PALESTRAS
Para informações sobre palestras, envie um email diretamente para minha equipe em [email protected].
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Bora bora
Eu vou topar esse desafio, MAS vou incluir um outro no bonde: http://www.saraiva.com.br/a-revolucao-de-22-dias-a-dieta-que-vai-transformar-seu-corpo-modificar-seus-habitos-e-mudar-9111147.html
O foda é que o livro é baseado no poder do hábito 🙂 Vale a leitura!
22 dias?
ok, ok… mais 22 dias a base de vegetais e + 8 dias (extras) sem álcool.
Bom texto, mais uma vez. Também parei de beber em uma Quaresma (de 2008) e nunca mais voltei, principalmente pela melhora que tive nos esportes que eu praticava. Sugiro que você faça um texto aqui no MundoRaiam sobre os Nootropics e retrate sua experiência com os que já testou e cita no Hack #21, por favor.
Koé Sérgio, esse assunto dos nootropics dá um caô danado por causa da ANS etc etc etc