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A vida sexual dos palestinos

Kobe Blog
Escrito por Kobe Blog em 09/08/2016
A vida sexual dos palestinos

Ontem fui surfar com um brother de infância na Wavehouse aqui em San Diego.

Para quem nunca ouviu falar, WaveHouse é o lar da onda mais perfeita do mundo: o FlowBarrel.

O FlowBarrel é o sonho de qualquer surfista canhoto como eu (goofy). Isso porque a onda é infinita, o tubo abre para esquerda e o risco de se machucar com um caixote wipe-out é mínimo.

Só tem 5 dessas máquinas no mundo e uma delas está na Mission Beach de San Diego.

Olha eu aí.

 

O que é um pontinho preto num jato d’água? #WaveHouse #SanDiego

A video posted by Raiam dos Santos (@r2raiam) on

 

Para você que tá chegando agora no MundoRaiam, no Reveillon de 2015 para 2016 resolvi colocar a missão de morar em 12 lugares diferentes do mundo ao longo dos 12 meses de 2016.

Estou no meu sétimo capítulo. Já se passaram São Paulo (1), Genebra (2), Los Angeles (3), Rio de Janeiro (4), Belo Horizonte (5) e Bangkok (6).

Depois que a surf session na WaveHouse acabou, aconteceu um dos episódios mais interessantes desse meu “Ano Nômade”.

 

 

 

A incrível história do menino Valentine

Não tenho vergonha em dizer que sou um cara de poucos amigos.

Apesar de parecer extrovertido, eu sempre fui muito na minha.

Conhecidos eu tenho um monte.

Amigos de verdade eu tenho uns 3 ou 4.

O engraçado que é tudo psicopata-intelectual-viajante-viciado-em-livros que nem eu.

Esse camarada aí é um deles.

Tipo do maluco que daria um livro muito foda sobre a vida dele.

Val é filho de um dos advogados mais high-profile de todo estado da Califórnia.

O muleque cresceu todo almofadinha num bairro chique com vista para a baía de San Diego mas, depois de entrar para o time de futebol americano de San Diego High, ele virou um “nigga” e passou a andar com a galera mais barra pesada da escola.

A parada era mais ou menos como essa foto do Eminem aí embaixo.

dretupac

Com 18, ele foi para a faculdade no estado de Washington.

Muita gente confunde o estado de Washington (onde fica Seattle) com a capital americana de Washigton D.C.

Os dois lugares não podiam ser mais diferentes.

Washington State é um dos picos mais liberais dos Estados Unidos.

Para você ter uma ideia, o uso de maconha lá é liberado desde 2012. Tipo, você pode ir na farmácia e comprar erva pra fumar em casa ou na rua.

Valentine foi pra lá, virou um zé-droguinha da porra e começou a mandar mal na faculdade.

Com 20, os pais dele tiraram ele de lá e mandaram ele para um rehab chamado Wilderness.

Wilderness é um programa de reabilitação onde os pais mandam seus filhos problemáticos para se virarem no meio da floresta por alguns meses durante o inverno.

Sim, o cara tem que caçar, fazer fogo, procurar abrigo do frio… tudo isso sem acesso a nenhum tipo de droga.

O negócio é caro pra cacete. Só filho de bacana vai… mas parece que funciona. (Ficou curioso, entre na site do Wilderness Therapy Program aqui).

Um tempo depois, ele se livrou das drogas e foi estudar filosofia.

Vale lembrar que, apesar de seu passado porradeiro e zé-droguinha, ele é talvez a pessoa mais inteligente que eu conheci na vida.

E isso me faz lembrar daquele post do ano passado 7 Características Dos Jovens Mais Brilhantes Que Eu Conheço.

Depois presta atenção no item #6 e vê se não faz sentido.

Depois de se formar em filosofia, o muleque resolveu se mudar para Uganda e foi fazer um trabalho social com as tribos de lá.

Morou no meio do mato por quase 2 anos e aprendeu os dialetos locais.

Daí ele encheu o saco da África, voltou pros Estados Unidos mas não se adaptou.

Apesar de não praticar a religião e de não ter celebrado o Bar Mitzvah quando era muleque, Valentine tem sangue judeu.

Tá ligado que, se você é judeu, você tem o direito de fazer uma viagem de 10 dias para Israel com tudo pago?

O nome do programa, pelo menos para os judeus dos Estados Unidos, chama-se Birthright.

Depois dá uma olhada no site do Birthright.

Valentine se mudou pra Jerusalém e se meteu numa sinagoga.

De ex zé-droguinha ateu, ele passou a estudar as escrituras hebraicas e virou uma espécie de monge judeu daqueles ultra-religiosos de barba longa e trancinha no cabelo.

Para você ter uma ideia, ele não podia tocar em mulheres durante toda a estadia dele no retiro. Nem punheta ele podia bater…. durante um ano inteiro “em retiro” no tal mosteiro judeu.

Daí ele voltou para os Estados Unidos, foi lavar prato, vendeu maquiagem de porta-a-porta e trabalhou como operador telemarketing.

Hoje, com 26 anos, ele tá bem de vida pra caramba trabalhando num fundo de private equity.

Por que eu gastei tanto templo descrevendo esse meu amigo maluco? Calma…

 

 

Me dá um cigarro aí?

Bom, na volta do surf pro carro, o Valentine pediu um cigarro pra um maluco aleatório com cara de mexicano que tava passando na calçada.

O muleque foi gente boa e deu o cigarro pra ele.

Notamos um sotaque estranho dele falando inglês.

Mexicano ele não era.

Eu e o Valentine crescemos em San Diego e estamos mais do que acostumados a escutar o sotaque mexicano.

Quando isso acontece, a primeira coisa que vem na minha cabeça é fazer aquela velha pergunta quebra-gelo:

Where are you from?

Para os marinheiros de primeira viagem: CUIDADO COM ESSA PERGUNTA.

Vou te mandar a real: “where are you from” é meio que um tiro no escuro.

Especialmente depois que a pessoa abre a boca para falar em inglês e você nota que ela não fala inglês perfeito.

Pelo menos nos Estados Unidos, metade das pessoas vai ficar puta contigo pela pergunta.

E a outra metade vai te dar papo e falar alegremente sobre o país dela.

Parecia que esse maluco aí fazia parte do primeiro grupo.

Ele segurou.

Segurou mais.

Notei que ele ficou sem graça com a pergunta e mandei um:

“Fala o nome do seu país que eu te digo três paradas interessantes sobre ele”

Ele riu com o comentário marrento e resolveu me testar.

“Palestine”

Palestina, também conhecida como Israel, é simplesmente o meu país favorito entre os quase 40 que já visitei.

 

 

Amigo Palestino

Bombardeei ele com informação que havia aprendido na minha visita ao Território Palestino em 2013 (capítulo 19 do meu segundo livro Turismo Ousadia).

Assim como 99% das pessoas que não me conhecem, o palestino do cigarro não me levou muito a sério à primeira vista.

Com certeza foi por causa da minha aparência de pedreiro afro-americano em dia de folga: camisa regata, barba por fazer, cara de mal, chinelo de dedo e bermuda de basqueteiro.

Mano, ninguém nunca olha pra mim e diz: “Pô esse cara deve ser empresário” ou “Pô esse aí tem mó cara de intelectual…deve ter vendido dezenas de milhares de livros”.

Eu tô acostumado com isso e me divirto “impressionando” pessoas que têm pré-conceitos.

Eu até brinquei com esse “dilema” naquele post Tenho cara de favelado… mas já li 67 livros esse ano.

O Valentine morou em Israel durante alguns anos então ele manjava muito sobre a história da resistência Palestina também.

O palestino ficou surpreso e deve ter pensado:

“Como que diabos dois americanos aleatórios da rua sabem tanto do meu país?”

O engraçado é que o país dele, pelo menos em teoria, nem país é.

Depois dá um CTRL+F e procura Palestina nessa lista de 192 países da ONU.

Ficamos conversando sobre política, religião, guerra e filosofia por uns 20 minutos.

Tipo da conversa que rara de se ter… especialmente numa praia californiana mundialmente conhecida pelo uso do cannabis sativa, substância popularmente conhecida como boldinho, Mary Jane, maconha, etc.

Do nada, aparecem mais dois marmanjos.

Apesar de não usarem lenço na cabeça nem djellabah, esses sim tinham total pinta de que haviam acabado de chegar de algum lugar do Oriente Médio.

Tipo dos caras que com certeza tiveram problemas para passar no checkpoint do aeroporto dos EUA só por causa das aparências.

Olha o pré-conceito aí de novo.

 

 

Será que eles são iguais a nós?

Pega o desfile de cerimônia de abertura da Olimpíada.

Agora tira 80% dos países africanos.

E corta também aqueles micropaíses que têm meia-dúzia de pessoas na delegação.

Sobraram uns cento e poucos países.

Eu encho a boca para dizer que conheço gente top e tenho um sofá para dormir em praticamente TODOS ELES.

Como você conseguiu isso, Raiam?

Primeiro que eu falo inglês.

Aí já é meio caminho andado.

Não me canso de dizer que a única língua importante do mundo é inglês e já bati nessa tecla várias vezes aqui no MundoRaiam (lembra do post Pare de aprender idiomas!).

Vou jogar na cara mais uma vez:

Se você é daqueles que não ficaria satisfeito sendo “mais um na multidão” , aprende inglês logo.

Nem que seja para imigrar ilegalmente para os Estados Unidos e trabalhar de peão para aprender a língua.

Não tenho bola de cristal mas aposto 10 contos com qualquer um aqui que quem não fala inglês vai ficar pra trás no médio prazo.

E digo mais: inglês de cursinho tem valor quase zero pra mim.

Mas isso é assunto para outro post… ou talvez até um livro.

Putz saí do foco.

Bom, depois do domínio do inglês, as principais “armas” do networking internacional são dois assuntos que são velhos conhecidas de qualquer conversa de bar entre marmanjos brasileiros:  mulher e futebol.

LeitorAS do MundoRaiam vão me desculpar.

Esse hack de networking é mais direcionado aos machos (segundo o Google Analytics, mais de 90% do meu público aqui é masculino).

É tiro e queda.

Se você, leitor macho, dominar ambos assuntos numa conversa em inglês, te garanto que você vai fazer amizades e fechar negócios em qualquer país do mundo. 

Era dia de Brasil e Iraque pela 2a rodada da Olimpíada.

Depois de conversar sobre a máscara do Neymar, sobre a transferência do Paul Pogba ao Manchester United e sobre os muçulmanos da Seleção Alemã do 7 x 1, fechamos num bar para assistir o jogo juntos.

Éramos 5:

Um jordaniano radicado em Dubai.

Dois irmãos palestinos que fugiram para a Jordânia e também cresceram nos Emirados Árabes Unidos.

Um californiano intelectual ex-almofadinha, ex-nigga, ex-ateu, ex-eremita judeu.

E o amiguinho preto aqui que se amarra nos ensinamentos de um cara chamado Jesus Cristo.

Segue os principais aprendizados do intercâmbio cultural regado a futebol, álcool e conversas sobre mulher:

 

 

1. União Árabe

Tá ligado na Olimpíada que a gente tende a ter uma simpatia maior a certos países?

Coloca nesse bolo aí os nossos irmãos portugueses, nossos irmãos angolanos e também os nossos vizinhos latino-americanos (ex-Argentina, of course).

Pega esse sentimento e multiplica por 100.

Dois eram palestinos, um era jordaniano e eles falavam de outros países árabes como se fossem todos um só.

O assunto passou ao futebol e eles começaram a soltar nomes de jogadores egípcios, marroquinos, argelinos e iraquianos que têm se destacado no futebol europeu.

Eles falavam deles com o mesmo orgulho que um brasileiro falava do Neymar na época da Copa das Confederações de 2013.

Sendo que não tinha um pingo de patriotismo ali.

Of course, nenhum dos jogadores mencionados vinha do país deles.

Por que tanta admiração a jogadores de segundo ou terceiro escalão que vinham de outros países com praticamente zero tradição no futebol?

Deu a hora do jogo Brasil x Iraque.

Como eu falei naquele post Olimpíada do Dinheiro: macroeconomia para quem não manja do assunto, parei de assistir esportes na TV há um tempo atrás.

A única coisa que eu “perco meu tempo” para assistir é a porra da Seleção Brasileira de futebol.

Dessa vez, tenho sofrido mais do que o normal na frente da TV porque meu amigo Rafinha foi um dos 18 convocados pelo Micale.

Esses muleques torciam pelo Iraque com muito mais vibração do que eu torcia pelo Brasil… e nem iraquianos eles eram.

Acho que esse sentimento de união tem uma razão histórica.

Depois pesquisa aí sobre o Califato (não confunda com Estado Islâmico, pelo amor de Alá).

 

 

2. Sexo no Oriente Médio

Uma coisa que sempre ficou na minha cabeça:

“Será que a juventude desses países árabes transa que nem a gente?”

No fim do ano passado, li um livro interessantíssimo sobre a nova geração cabeça aberta de Teerã, capital do Irã, um dos países mais fundamentalistas do mundo árabe.

Se você gosta de uma leitura inter-cultural, dá uma olhada no livro City of Lies: Love, Sex, Death and the Search for Truth in Tehran.

Por que eu me interessei pelo tópico?

Porque eu me A-MAR-RO em mulher árabe.

Já até deixei isso escapar naquele artigo 12 Horas no Chile: macroeconomia, educação e gente feia!.

Eu até tive uma namorada “muçulmana” quando tinha meus 21 anos. Olha ela aí.

zomorada

A mãe dela era Iraniana e o pai do Iraque.

Para você ter uma ideia, um dos 20 sobrenomes da mina era Hussein… da mesma linhagem de seu tio distante e famoso.

Vai vendo.

Mas ela cresceu no País de Gales e eu coloquei o “muçulmana” entre aspas ali em cima porque, no fundo no fundo, ela tinha a cabeça e os costumes bem europeizados.

Doesn’t count.

Fiquei curioso para saber mais sobre o comportamento dos “verdadeiros” jovens muçulmanos.

Com “verdadeiros”, quis me referir aqueles que passam seus anos dos hormônios em ebulição inseridos em países muçulmanos.

Tá aí o que eu aprendi com os camaradas que passaram por isso:

 

PACIÊNCIA:

Apesar de ser expressamente proibido pelas leis, os jovens muçulmanos transam sim! Ohhhhh! Tanto na Jordânia quanto na Palestina.

Mas a ideia de “one-night-stand” é algo praticamente inexistente lá pelo Oriente Médio.

Segundo eles, tem que namorar um mês para pegar na mão, mais 3 meses para abraçar, beijar aos 6 meses, boquetinho depois de um ano, e por aí vai…

 

SEXO ANAL:

Por causa da tal lei do casamento com hímen no Islã, sexo anal é muito mais comum por lá do que nos Estados Unidos.

Transou pela frente e perdeu o selinho? No problem!

Arruma uma viagem pro Egito que lá eles têm clínicas que fazem as populares cirurgias de reconstrução de hímen por menos de 1.000 euros. Não acredita? Entra nesse site.

 

DUBAI LIBERAL:

Apesar de serem palestinos, eles passaram boa parte da vida nadando nos petrodólares dos Emirados Árabes.

Segundo eles, Dubai é o lugar mais fácil de transar no Oriente Médio.

Por que?

Porque tem muita mulher europeia e asiática trabalhando por lá.

Fora isso, o consumo de álcool é mais tranquilo.

Perguntei sobre o comportamento das mulheres muçulmanas crescidas em Dubai e eles não souberam responder.

Aparentemente, só tem estrangeira nas noitadas.

 

MELHOR LUGAR DAS ARÁBIAS:

Apesar do caráter mais liberal e ocidental de Dubai, os três árabes concordaram que o melhor lugar do Oriente para sair pra night, curtir e pegar mulher é uma cidade chamada Beirute no Líbano.

Ô país pra ter mulher bonita, hein?!

Bota “lebanese women” no Google e baba.

 

 

 

3. Leis do Alcorão

Outra curiosidade que eu tinha era sobre os 5 pilares do Islã.

Se você não manja da parada, aqui estão as 5 regras que todo muçulmano deve seguir:

 

1- Aceitar que só existe um Deus ( o que é praticamente a mesma coisa do Mandamento #1 de Moisés)

2- Rezar 5 vezes ao dia

3- Doar para caridade

4- Fazer jejum durante o Ramadã

5- Fazer a peregrinação a Mecca pelo menos uma vez na vida

 

Conheci uns 200 muçulmanos ao longo da vida e nem 20% deles colocava todos os pilares do Islã em prática no dia a dia.

Fui testar essa galera da Palestina aí pra ver qual era a deles.

Peguei eles nos dois pilares mais comuns de se burlar: o de rezar 5 vezes por dia e o de jejuar no Ramadã.

Além disso, os caras confessaram que bebiam álcool, comiam porco e estavam com viagem marcada para Las Vegas, três paradas proibidas pela religião muçulmana.

Tentei dar uma de zoeiro e meio que joguei na cara deles que eles eram maus muçulmanos e iriam para o inferno.

O contra-argumento foi bem válido:

“Raiam, você cresceu católico, né? Quantos católicos você conhece que vão à Igreja todo domingo, esperam até o casamento para transar e seguem à risca os 10 Mandamentos do Velho Testamento”

Aparentemente, funciona do mesmo jeito para a religião deles.

 

 

4. Judeus versus Palestinos

Lembrando que toda essa interação cultural e troca de ideias se deu com um judeu israelense do lado.

Tudo tranquilo e favorável.

Para eles, os jovens palestinos não tinham treta com judeu.

O próprio Valentine confirmou isso.

Nos seus anos como “monge judeu” em Jerusalém, ele sentiu que os árabes e os judeus conviviam na maior paz.

O problema era com os cristãos de Jerusalém.

Os caras riram e concordaram.

Eles só condenam um segmento do judaísmo chamado zionismo. Dá uma pesquisada aí depois.

Daí eu fiquei meio cabreiro para saber de onde vem tanto bad blood entre judeus e palestinos.

Isso me traz ao próximo ponto.

 

 

5. Conflito de Gerações

Um dos temas que eu mais martelo aqui no meu humilde site é o fato de que a geração dos nossos pais foi a geração que implantou tudo de ruim que existe no Brasil e no mundo. 

Vou chamar esse pessoal que nasceu entre 1950 e 1975 de “Geração Mediocridade”.

Tenho tanta coisa para falar sobre o tema que vou até deixar para outro post… ou até um livro.

Vou te dar um aperitivo.

Pega o ano de nascimento de todo mundo que tá rodando na Operação Lava Jato aí.

Te garanto que mais de 90% dessa galera nasceu nessa janela… a mesma janela da grande maioria dos nossos pais.

Ahhh Raiam.. não dá pra generalizar uma geração inteira por causa de meia-dúzia de corruptos.

Sinto-lhe dizer que quem botou essa galera na política também nasceu entre 1950-1975…

Como diziam as escrituras:  “Toda nação tem o governo que merece”.

Os eleitores que tinham 20 e poucos anos durante aquele movimento das Diretas Já de 1984 tiveram mais de 30 anos para tomar vergonha na cara.

Eles foram possuídos pelo fantasma da mediocridade, não tomaram vergonha na cara, colocaram as pessoas erradas no poder e a pica sobrou para a geração seguinte.  

Lá no Oriente Médio, o negócio é muito parecido.

Segundo meus novos amigos palestinos, a galera jovem é muito mais cabeça aberta.

Palestino odiando judeu?

Judeu odiando palestino?

Nada! Essa galera só que paz.

O problema vem da geração de cima.

Foi unanimidade entre os três palestinos e o judeu do grupo:

“Meus pais são cabeça-dura. Eles odeiam vocês e tentaram fazer lavagem cerebral em mim durante a vida toda para que eu tivesse essa mesma atitude”.

Se você parar para pensar, foi a mesma geração mediocridade lá do Oriente Médio que foi responsável por todo ódio e toda violência acontece por lá.

Não me leve a mal. Guerra sempre existiu… ainda mais ali naquela região.

Mas esse “terrorismo do ódio” que a gente vê no Oriente Médio é algo que só começou a acontecer com frequência depois dos anos 1990.

Aproveita essa Olimpíada e tenta fazer amizade com algum jovem muçulmano.

Você vai ficar impressionado ao saber que a juventude do Oriente Médio curte a mesma coisa que a gente:

Viajar o mundo…

Passar tempo em rede social…

Cuidar do corpo…

Escutar música no Spotify…

Assistir vídeo no YouTube…

Dançar eletrônico na balada…

Transar com gente diferente…

Tomar cerveja/fumar maconha com os amigos…

Matar o inimigo por causa de religião? Que nada! Isso é coisa da outra geração.

 

 

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