Te fisguei por causa do título?
Vou te contar que vai ter muito pouco conteúdo sobre São Paulo no texto.
Na real, vou trazer conceitos do mercado financeiro, das Olimpíadas, das Cruzadas, de relacionamentos e até da Bíblia para ilustrar essa tendência separatista que tá rolando ao redor do mundo.
Não sei você mas eu fui doutrinado pela escola para acreditar que a palavra “união” era positiva e a palavra “separação” era do mal.
Minha cabeça mudou um pouquinho.
Quanto mais países eu visito, quanto mais pessoas eu converso e quanto mais livros eu leio, mais essa ideia antiga vai perdendo força.
THE CONGLOMERATE DISCOUNT
Antes de falar sobre essa tendência separatista que existe em, pelo menos, uns 50 países ao redor do mundo, quero trazer um conceito do mercado financeiro chamado CONGLOMERATE DISCOUNT.
Na época que eu tinha 21 anos e trabalhava num banco de investimento de Wall Street, uma das minhas funções no escritório era analisar uma empresa canadense chamada Bombardier.
Pô, Raiam? Mas você não tinha falado no seu livro WALL STREET que você fazia a ponte entre os fundos bilionários gringos e as empresas latino americanas?
O que tem a Bombardier a ver com isso?
Bom, uma das empresas sob minha cobertura lá em Nova York era a brasileiríssima Embraer.
A Embraer produz jatos comerciais de médio porte com o E195, o E175 e o E145 e também jatinhos executivos como o Legacy, o Lineage e o Phenom.
Olha esse negro marrento tirando onda de jatinho no Investor Day da Embraer na Flórida.
Já que as duas empresas competiam no setor de jatos regionais, o banco decidiu colocar a Bombardier canadense na mão dos analistas de América Latina.
Desse jeito, ficaria muito mais fácil para comparar uma empresa com a outra.
A verdade é que a Bombardier sempre operava com um múltiplo menor do que a Embraer.
Para quem não entende de trading e valuation, aqui vai minha tradução para isso:
“Se ajustarmos pelo tamanho da empresa, as ações da Bombardier eram sempre mais baratas que as da EMBRAER… e muito mais barata que AIRBUS e a BOEING”
Uma das principais razões disso é o tal do CONGLOMERATE DISCOUNT que eu citei ali em cima.
A Embraer produz aviões.
Tem avião comercial, tem avião executivo, tem avião militar mas É TUDO AVIÃO.
A Bombardier também produz aviões comerciais e jatinhos executivos.
Até aí, tudo bem.
Mas ela também produz trens e, até bem pouco tempo atrás, tinha uma divisão de triciclos, jet-skis e até trenós de neve.
Por causa dessa “falta de foco”, a Bombardier acaba apanhando do mercado.
Sim, isso nada mais é que uma aplicação de um dos hacks do meu primeiro livro HACKEANDO TUDO para o mercado corporativo.
Para os investidores, é muito difícil analisar a Bombardier como um todo porque cada segmento da empresa tem suas particularidades.
Por ser tão heterogênea, uma pecinha de informação que tiver faltando sobre a divisão X pode custar milhões e milhões de dólares ao analista de bolsa de valores que investe naquela empresa.
É por essas e outras que gente como o titio Warren Buffet odeia as chamadas “empresas difíceis”.
Pega o portfolio de empresas de sua Berkshire Hathaway e você vai ver várias feijão-com-arroz e zero conglomerados.
Estudar a EMBRAER é mais “fácil” porque ela faz praticamente uma coisa só: aviões. Tem a parte de sistemas mas isso aí tem tudo a ver com a tecnologia do avião.
Deixa eu ilustrar esse CONGLOMERATE DISCOUNT com umas continhas bem básicas de matemática.
O caso da Bombardier é mais ou menos assim:
(1 + 1 + 1) = 2
Ué? Que matemática ferrada é essa, Raiam?
Segundo os analistas, se a empresa funcionasse de forma separada, ela acabaria sendo MUITO MAIS VALIOSA.
1 + 1 + 1 = 4
Por juntar um monte de coisa que não tem nada a ver com a outra, os gestores da empresa acabam perdendo o foco.
Daí os analistas acabam seguindo os mandamentos de Warren Buffet, rejeitam a complexidade da operação e a empresa acaba valendo menos do que ela pode valer na bolsa de valores.
É exatamente por isso que volta e meia a gente vê vários spin-offs acontecendo por aí.
Não quero me aprofundar nessa parte do business mas vou deixar três exemplos curtinhos:
Em 2016, a gigante do alumínio Alcoa Inc se partiu em duas empresas: ARCONIC para a parte “suja” de produção do alumínio bruto e ALCOA para o “filé mignon” que são as peças de alto valor agregado que são usadas na produção de automóveis e aviões.
A própria Petrobrás é um caso de “falta de foco” e conglomerate discount.
Ela até tentou fazer spinoff da GasPetro e da BR Distribuidora para focar no core business de exploração e produção de petróleo.
O pensamento é mais ou menos o seguinte:
“Foda-se o gás, foda-se os postos de gasolina… vamos focar nossas atenções na exploração e produção de petróleo”
Até agora, só o primeiro spin-off se concretizou. O outro tá emperrado aí na Justiça.
Um último exemplo é o PayPal e o Ebay.
Até 2015, as duas eram uma empresa só.
Daí descobriram que as duas empresas separadas valeriam muito mais se tivessem juntas. Paypal focando nos meios de pagamento… e Ebay focando no marketplace.
Olha esse vídeo aí da revista Fortune Magazine mostrando porque o bilionário Carl Icahn botou o pau na mesa para produzir esse divórcio.
Se você se interessa por isso, tem um capítulo inteiro no livro GET RICH CAREFULLY do Jim Cramer que fala do benefício que essas separações podem trazer para uma empresa.
Apesar do título clichêzão, esse livro aí é uma Bíblia para quem gosta de investir e analisar empresas.
Por que eu trouxe esse conceito do mercado financeiro à tona no meu artigo?
Calma jovem…
DESFILE DE ABERTURA
Porra, Raiam! Fumou o quê, cara?
O título do artigo é sobre a independência de São Paulo, você falou sobre trenós de neve, sobre o Warren Buffet e agora me coloca uma foto do besuntado de Tonga nas Olimpíadas?
Bom, pega um desfile de abertura das Olimpíadas lá das antigas.
Ia escolher Moscou-1980 mas lembrei dos boicotes da Guerra Fria… vamos de Tóquio-1964 então.
Agora vai uma estatística muito simples para você:
A Olimpíada de Tóquio 1964 teve a participação de 93 países.
Para você ter uma base de comparação, Rio 2016 teve 207!
Da onde apareceu tanto país, jovem?
Antes de me lançar com escritor e antes de começar a ganhar dinheiro com esse humilde blog, eu passei um tempo trabalhando de graça como comentarista e apresentador de TV.
Não ganhava um centavo mas sabia que estaria plantando sementes naquele “fake de emprego” para um dia virar um escritor que nem eu sempre sonhei.
Mesmo sem nenhum livro publicado, eu sabia o que queria da vida e tava ali para fisgar futuros leitores.
Afinal, escritor que não tem leitor acaba morrendo de fome, né?
Falando nisso, soltei um curso online mostrando o passo-a-passo de como lançar um livro e virar best-seller sem precisar de editora nenhuma e sem gastar dezenas de milhares de reais na pré-produção.
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Acabou que eu fui escalado para apresentar o Super Bowl de 2014 entre Denver Broncos e Seattle Seahawks.
Naquela noite, nossa transmissão do Esporte Interativo ficou no topo dos trending topics mundiais do Twitter através da hashtag #SuperBowlNoEI.
Quando a produção me passou essa informação no ponto do ouvido, eu soltei a seguinte frase ao vivo na frente de milhões de pessoas:
“Estamos em terceiro lugar do mundo. São 210…220 países no mundo e estamos em terceiro lugar na transmissão no Trending Topics mundial. Vamos chegar em primeiro! É a missão de agora”
Mano, eu fui zuado pelo narrador André Henning na lata:
“Você por favor conte quantos países tem no mundo para você passar a informação correta depois. 210, 220? Ahh qual é, companheiro? Tá fazendo o famoso embromation, hein!”
Se tiver um tempinho e quer ver a prova do crime, olha esse vídeo aqui embaixo… a treta acontece no minuto 2:30.
Um pouco mais tarde na transmissão, soltei o argumento de que volta e meia brotava país novo no mundo e esse número não parava de crescer.
É claro que eu apanhei mais ainda do narrador… e do povão da internet.
Cara, se você parar bem para pensar, eu tinha pelo menos um pouco de razão.
Quando eu era pequeno, jogava War e colecionava álbuns de figurinhas da Copa do Mundo, países como Kosovo, Sudão do Sul, Palau, Timor Leste, Montenegro e Eritrea nem existiam no mapa!
Agora vamos voltar praquele papo das aberturas de Olimpíadas.
Rio 2016 teve muito mais países do que Tóquio 1964 por causa daquela mesma ideia do conglomerate discount que eu falei ali em cima.
Em muitos casos, um país independente acaba valendo muito mais do que se ele fizesse parte de um “conglomerado de países”.
O Brexit do ano passado foi um exemplo..
Tudo bem que o Brexit não muda a questão da soberania mas os ingleses conservadores acreditam que a Grã Bretanha vai acabar “valendo muito mais” se virar uma instituição “independente” de Bruxelas e da União Europeia.
Mas aí… da onde vem a diferença de 96 para 207 países em menos de 60 anos?
Numa tacada só, vou matar uns 30 países que “brotaram” praticamente do nada.
União Soviética era um país só …
Agora você tem Armênia, Azerbaijão, Bielorússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Geórgia, Rússia, Moldávia, Ucrânia e aqueles países doidos que terminam em STÃO.
O Paquistão, o Bangladesh, o Sri Lanka e a Índia faziam parte de uma mesma nação. Hoje eles estão separados.
A Iugoslávia também era um país só…
Você que leu meu quinto livro CLASSE ECONÔMICA: EUROPA COMUNISTA tá bem ligado que aquele 1 virou 7 do dia pra noite: Croácia, Eslovênia, Bósnia & Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Macedônia e Kosovo.
Por que isso?
É MELHOR SEPARAR MESMO
A tendência é separar mesmo, irmão… mesmo com todos os efeitos colaterais desses divórcios-macro que têm rolado por aí (e ainda vão rolar).
Agora chegou a hora de falar de São Paulo.
Apesar de ser carioca e de ter sido demitido da ESPN por causa de uma piadinha de paulista, eu acho São Paulo um estado pica das galáxias.
Em termos de PIB per Capita, a cidade de São Paulo bate de frente com metrópoles de primeiro mundo.
Fora isso, o estado de São Paulo é o pulmão da economia brasileira e representa quase 33% do PIB nacional.
Se você juntar o PIB dos estados da Regiões Norte e Nordeste, acaba não dando UMA São Paulo.
Não concorda? Toma as estatísticas oficiais do IBGE aí.
Agora eu te pergunto: por que São Paulo precisa continuar “bancando” todo mundo?
No livro CLASSE ECONÔMICA: EUROPA COMUNISTA, eu dedico um capítulo inteiro para o exemplo de Belgrado, atual capital da Sérvia.
Belgrado era a cidade mais próspera da Antiga Iugoslávia que, por sua vez, era uma das 5 economias mais importantes da Europa.
Em dezembro de 2016, soltei o post Por que Bill Clinton é Deus lá no Kosovo? e incluí um depoimento do jogador Petkovic sobre sua infância luxuosa dele na Iugoslávia comunista de Tito.
Luxuosa e comunista na mesma frase? Tem alguma coisa errada aí, Raiam.
Se você não me deu a moral e leu o livro, aqui vai um spoiler do capítulo.
A Iugoslávia de Petkovic estava nadando no dinheiro porque simplesmente era uma das poucas economias que vendiam para os dois lados da Cortina de Ferro durante a Guerra Fria.
De um lado, eles exportavam material bélico para a Rússia e, do outro, vendiam máquinas industriais para a Europa Ocidental e para os Estados Unidos.
Essa prosperidade acabou se refletindo na capital Belgrado.
Assim como praticamente todo país comunista-socialista-populista, a riqueza da nação inteira era concentrada na capital.
As outras regiões da Croácia, do Kosovo e da Bósnia trabalhavam duro… mas tinham que enviar a grana para Belgrado no fim do mês.
O que aconteceu? Eles se rebelaram, declararam independência… e a fonte de Belgrado secou!
Do dia para a noite, os sanguessugas do governo comunista não tinham mais aquela grana automática entrando nos seus cofres.
Será que deu para entender aonde eu quero chegar?
JÁ VI ESSE FILME
No tour-pesquisa que fiz para escrever o livro CLASSE ECONÔMICA: EUROPA COMUNISTA, eu fiz questão de passar 24 horas em Belgrado entrevistando jovens da minha idade para entender um pouquinho da realidade deles.
Irmão, que lugar decadente!
O interessante é que as pessoas sentem uma nostalgia imensa pelos tempos áureos da Belgrado comunista.
A cidade foi bombardeada pela OTAN em 1998 por causa daquela treta com o Kosovo. E se eu te contar que eles ainda não reconstruíram os lugares bombardeados?
As ruínas tão lá ainda PORQUE O PAÍS NÃO TEM DINHEIRO.
Lembra da passagem bíblica que eu trouxe à tona no post Por que você está desempregado na hora de alfinetar os advogados sanguessugas que atrapalham o Brasil?
Ela se aplica ao caso-Belgrado também:
“Árvore que não dá frutos vira lenha”
Belgrado não deu frutos… e virou lenha.
Agora vem comigo… Brasília dá frutos?
Olhando de longe, os quase 70mil reais anuais de PIB per Capita do Distrito Federal o colocariam no patamar de riqueza de vários países desenvolvidos da Europa Ocidental.
Mas para pra pensar… da onde vem o PIB de Brasília?
Do bolso dos milhares e milhares de mamadores-de-tetas-do-governo que moram lá.
Eles gastam seus altíssimos salários por ali e fazem a economia local girar.
A gente critica os políticos mas eles são só a ponta do iceberg.
Vou chutar que tem uns 700 políticos em Brasília (513 deputados federais, 81 senadores e mais uns gatos-pingados que governam Distrito Federal).
Pouca coisa.
O “estrago” que o salário deles faz nos cofres públicos é mínimo se compararmos às centenas de milhares de funcionários públicos que moram ali em Brasília e vivem da “mesadinha” que o governo coloca na conta deles todo dia 5… trabalhando ou não.
Assim como os advogados trabalhistas que critiquei no post passado, essa galera NÃO DÁ FRUTOS e não produz porra nenhuma para o país (só burocracia).
Não quero ser hipócrita aqui.
Falo abertamente que meu próprio pai se enquadra nessa categoria. Afinal… ele é funcionário público concursado e ganha um salário alto para gerar pouco (ou zero) valor ao povão que paga impostos.
Agora imagina se não tivessem 27 estados pagando impostos para sustentar os funcionários públicos de Brasília, o que ia ter ali?
Nada!
Brasília iria virar lenha!
Brasília iria virar Belgrado!
NOSSA VANTAGEM SOBRE OS EUROPEUS
Usei o exemplo de São Paulo no título do artigo mas acabei de lembrar do movimento pela independência do Sul do Brasil, intitulado de O SUL É O MEU PAÍS.
Gostei!
Assim como São Paulo, a região sul do Brasil é cheia de gente trabalhadora, empreendedora e que, querendo ou não, acaba sustentando o resto do país.
Não tenho essa estatística mas coloco a minha mão no fogo para dizer que os estados da Região Sul têm beeeeem menos funcionários públicos do que lugares “tóxicos” como Rio de Janeiro e Brasília.
Imagina se eles não tivessem que reportar para a nossa Belgrado e pagar dízimo todo mês?
Esse aí é o mesmo argumento das duas regiões mais desenvolvidas da Espanha: a Catalunha e o País Basco.
Nego lá é doidinho para se separar porque Madrid acaba praticando bullying com essas regiões através dos impostos e da daquela velha ideia de “união”.
Por que eu vou pagar imposto para Madrid se eu sei que essa grana não vai voltar?
O negócio lá é parecido com aqui: o catalão e o basco trabalham o ano inteiro para o madrilenho viver de renda… e para o andaluz dormir no sol quente.
Não dou nem 20 anos para acontecer alguma coisa por ali e brotarem mais alguns países na Cerimônia de Abertura dos Jogos de 2036.
O caso da Espanha é talvez o mais famoso de todos mas tem uma porção de região que anda de saco cheio mundo afora.
Tem a Córsega na França, o Curdistão no Oriente Médio, Quebec no Canadá, a Cabinda na Angola, a própria Escócia no Reino Unido, o Chipre do Norte no Mediterrâneo…
Cara, tem movimento separatista até na Califórnia! E o negócio se intensificou ainda mais depois que meu “colega de faculdade” Donald Trump foi eleito.
Lembra daquela ideia do CONGLOMERATE DISCOUNT que eu apresentei bem no início desse artigo?
Independência tá na moda, cara.
Tanto no lado geopolítico quanto no lado corporativo. Vou te falar que dá até para levar para o lado humano da coisa.
Eu conheço uma porrada de gente divorciada.
Vou te contar que pouquíssimos deles sentem falta da época em que eram casados e moravam juntos com seus respectivos ex-cônjuges.
Vai vendo.
Se dependesse de mim, o Sul do Brasil seria um país independente. E São Paulo também.
Nossa, Raiam! Que radical! Pra que isso? Incitar o ódio? Separar povos?
Você usou a Iugoslávia como exemplo mas não citou as mortes que as guerras civis pós-independência geraram na Croácia, na Sérvia, no Kosovo e, principalmente, na Bósnia.
Sim, mas nós temos uma vantagem enorme sobre eles.
Aqui no Brasil, já há alguns séculos, rola um negócio bem interessante chamado PAZ.
Os povos da antiga Iugoslávia vivem se matando desde a época de Alexandre o Grande.
Daí teve mais guerra na época das Cruzadas.
E mais guerra com o Império Turco Otomano.
E mais guerra na época do Francisco Ferdinando.
E mais guerra na época de Hitler.
Assim como os conflitos do passado, essa guerra dos anos 1990 veio do fator religião: croatas são católicos, sérvios são cristãos ortodoxos e bósnios são muçulmanos.
Resumindo: as independências foram declaradas e um grupo religioso começou a meter bala no outro.
Agora você acha que os evangélicos do Nordeste vão querer entrar em guerra com os católicos de São Paulo ou os ateus do Paraná?
Se rolar independência aqui, vai ser de maneira pacífica. Cada um pro seu canto, sem rancores… e com livre circulação de pessoas e mercadorias.
Quem não vai gostar nada disso é a galera lá de Brasília.
Imagina se o motor do país declara independência? Quem vai bancar os funcionários públicos?
Bom, vou parar por aqui porque o post ficou muito longo e pouca gente tem paciência para ler hoje em dia.
Vou te deixar com duas perguntas:
Será que eu tô sonhando demais ou realmente dá para aplicar esse CONGLOMERATE DISCOUNT nas regiões do Brasil?
Alguém quer apostar um danone comigo em 2040 de que o mundo vai ter pelo menos uns 20 novos países até lá?
Bora trocar ideia. Eu leio todos os comentários.
~Raiam
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