Um dia desses fui no McDonalds de Ipanema para fazer uma boquinha.
Eram quase 10 da noite, eu tava morrendo de fome, não tinha comida em casa e o comércio do bairro estava todo fechado.
Na volta para a casa, vi que a Livraria da Travessa da Visconde de Pirajá estava acesa.
Não sabia que eles abriam até as 11 da noite e resolvi dar uma passada lá.
É impressionante como é impossível sair daquele lugar de mão vazia.
E isso se aplicava também na época que eu andava meio quebrado de grana.
Botava no cartão de crédito e me virava para pagar depois mas nunca saí de lá sem comprar pelo menos um livro.
Dessa vez, o escolhido foi Fala, Galvão de Carlos Eduardo Galvão Bueno (Editora Globo Livros).
Bem, amigos da Rede Globo, que livro sensacional!
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O cara é inteligente pra caramba.
Não é à toa que, mesmo sendo odiado por quase todos seus telespectadores, Galvão Bueno é o maior e mais bem pago narrador do jornalismo brasileiro há décadas e décadas.
O cara é inconfundível… hors concurs!
Passei a vida reclamando das narrações do Galvão Bueno até morar fora do país e assistir jogos do Brasil.
Já tentei com a Televisa do México, a ESPN dos EUA, o Canal + da Espanha e te garanto que não é igual.
Para você ter uma idéia, quando morava na Itália em 2009, assisti a Copa das Confederações inteira pelo link piratão do RojaDirecta só por causa da voz do cara.
A emoção é diferente.
Me sentia um garotinho de 4 anos sentado em frente a televisão para assistir o tetra de 1994.
Por causa de episódios como este, Galvão Bueno virou sinônimo de Seleção Brasileira para mim e para muitos da minha geração.
O cara tem personalidade.
Fala Galvão
Tanta personalidade que o “Fala Galvão” mostra abertamente suas mancadas como se fossem pequenos acidentes de percurso.
Galvão não tem vergonha nenhuma ao descrever o episódio “Cala Boca, Galvão”, ao contar de sua rixa com o Nelson Piquet e do dia que esqueceu de narrar o gol do Oscar pela Seleção.
Mais do que uma autobiografia, Fala Galvão é uma viagem pela história do esporte brasileiro.
E seu envolvimento com o esporte começa quando ele tinha 12 anos e matava aula para ver o Pelé jogar no Pacaembu.
De 1962 para cá, parece que ele participou de todos os grandes momentos do esporte brasileiro.
Foi lá, fez e botou todas as suas memórias em um livro.
E se engana quem pensa que Galvão nasceu em berço esplêndido.
Ele era vendedor de embalagens, ralava pra caramba para sustentar esposa e dois filhos pequenos quando foi chamado para ser comentarista de rádio.
Não me lembro de nenhuma menção a uma faculdade de jornalismo.
Acho que ele entrou no ramo mais por sua paixão pelo esporte e só começou a ganhar dinheiro e se dar realmente bem na profissão depois de seus 35 anos de idade.
De vendedor de embalagens para vendedor de emoções.
O Fala Galvão segue uma estrutura parecida do livro do Vampeta Histórias do Velho Vamp.
(Clique aqui para ler a resenha que eu escrevi sobre o livro do Vampeta e aqui para comprar o livro do Vampeta no Amazon)
O livro é fácil de ler porque as histórias são curtas, a linguagem é simples (tem uma meia dúzia de palavrões também) e ele conta muitos detalhes pessoais de atletas e jornalistas.
Essa intimidade toda dos bastidores é que prende o leitor e deixa o livro ainda mais interessante.
Ele conta histórias de Felipão, Ronaldo Fenômeno, João Havelange, Pelé, Casagrande, Michael Jordan, Roberto Carlos, Arnaldo Cezar Coelho, Ayrton Senna, Felipe Massa, Kaká, Nelson Piquet, Gerhard Berger, Armando Nogueira, Tiago Leifert, Silvio Luiz, Luis Roberto, Fátima Bernardes e uma infinidade de gente grande do jornalismo e do esporte mundial.
E o Fala Galvão é curto.
Ele conseguiu resumir 40 anos de carreira e sua amizade com umas 400 celebridades do ramo em menos de 300 páginas.
Então é isso…
Se você se emocionou com bordões “É Tetra”, “Sai que é sua Taffarel”, “Giba neles” e “Vai Ronaldinho, pra cima dele Ronaldinho”…
Se você ficou inconformado com o 7 x 1 do Mineirão…
Se você acordava cedo aos domingos para assistir Ayrton Senna do Brasil…
Se você sente um pouco de pena de Rubinho Barrichello…
Se você não vai com a cara do Ricardo Teixeira…
Se você morreu de rir com a repercussão do “Cala boca, Galvão”
Se as melhores madrugadas da sua vida aconteceram nos meses de junho e julho de 2002 e culminaram com aquele 2×0 sobre a Alemanha…
Se você gosta dos foras que o Galvão dá no Arnaldo…
Se você já gritou um “Ei Galvão vai tomar no cu” no estádio…
Cara, compra esse o Fala Galvão! Segue aqui o link.
“
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