ASCENSÃO E QUEDA DO IMPÉRIO X
Sergio Leo
Editora Fronteira
Esse vale ainda mais a pena depois que você ler “O X da Questão”.
No X da questão, o Eike conta, em primeira pessoa do singular (isso, sem incluir seus sócios, diretores e investidores), porque as empresas dele valiam bilhões de dólares e porque ele é o cara mais foda e pica das galáxias que apareceu no universo nos últimos 100 anos.
Sim, ele escreveu o livro lá pelos idos de 2009, quando ele era o homem mais rico do Brasil e havia feito a promessa de que ultrapassaria o mexicano Carlos Slim no topo da lista de bilionarios da Forbes.
O autor Sergio Leo pega tudo o que está escrito na autobiografia de Eike, faz uma pesquisa minuciosa de investigador do FBI e desmascara ítem por ítem.
É sensacional o trabalho de pesquisa que o cara fez sobre os negócios mal-executados do Eike na era pré-EBX, sobre a vida pessoal do cara e sobre suas maiores fraquezas de personalidade.
O livro mostra que o Eike tinha aquela confiança fora do normal e falava sempre em exageros porque, no fundo no fundo, ele era muito inseguro por dentro. Como todos nós.
Inseguro por ter passado toda sua vida à sombra de seu pai Eliezer Batista (esse sim, foi um cara foda e importantíssimo para a história econômica do Brasil).
Depois que saiu da sombra de seu pai, passou a ser conhecido como o “marido da Luma de Oliveira”.
Esse livro me tocou especialmente por dois motivos:
1) Perdi um dinheiro brabo investindo em empresas como OGX, MMX e LLX porque acreditei nas promessas megalomaníacas de todos os PowerPoints das empresas do grupo EBX cotadas em bolsa. Reconheço que era fãzasso do Eike, como a grande maioria de seus empregados, realmente acreditava em sua visão para o Brasil.
2) Vi de perto, quase como um insider, a queda do Império X.
De 2011 e 2013, trabalhava na área de análise de um grande banco em Nova York e focávamos nos mercados latino americanos.
As bolsas da região estavam derretendo graças a desconfiança gerada por um certo executivo brasileiro que fez altas promessas megalomaníacas, não concretizou nem 5% do que prometeu e esgotou a paciênia dos investidores internacionais com o Brasil.
Já que ninguém queria investir no Brasil com medo de acontecer algo parecido, a fonte secou e nós no banco sentimos na pele.
O banco teve que enxugar o time de Brasil e eu fui mandado embora de meu super emprego em Nova York (conto mais sobre essa história no meu terceiro livro WALL STREET que chegará ao Amazon em breve).
Esse livro é um manual de business.
Apesar de ser escrito em tom crítico e negativo, dá para “read between the lines” e tratá-lo como uma obra de auto ajuda.
Dá para aprender muito mas muito sobre negócios e até sobre psicologia através das críticas que o autor faz à atitude do Eike.
Me lembrou muito de uma lição que aprendi do André Esteves, presidente do Banco BTG Pactual e um dos executivos que eu mais respeito no mundo inteiro.
Num bate papo, ele recomenda todo mundo a arriscar alto e COMETER SEUS PRÓPRIOS ERROS, NÃO O ERRO DOS OUTROS.
Sim, é por isso que é bom aprender história e ler muito: assim a gente estuda o que deu certo e o que não deu. Se quiser, fala comigo que eu te passo o vídeo de uma entrevista que o Esteves elabora sobre essa idéia de cometer os próprios erros.
Vale a leitura! Vale muito!
“
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