Produtividade

Conferência ENE pt.4: Você é empregável?

Kobe Blog
Escrito por Kobe Blog em 25/11/2015
Conferência ENE pt.4: Você é empregável?

Essa é a 4a. parte da série de artigos sobre minha experiência na Conferência ENE.

Se você ainda não leu, altamente recomendo que você vá nos artigos anteriores e entenda o que eu estava fazendo lá:

Conferência ENE [Parte 1] : A Cultura 3G e o legado de Jorge Paulo Lemann

Conferência ENE [Parte 2] : Dois Minutos Para Convencer Os Maiores Executivos do Brasil

Conferência ENE [Parte 3] : O Autoconhecimento Que Te Chacoalha

Ficou com preguiça de abrir os três links, fica tranquilo!

Vou resumir a tal Conferência ENE em um parágrafo.

O homem mais rico do Brasil Jorge Paulo Lemann e seus comparsas criaram um evento para conectar os jovens mais brilhantes do Brasil entre si e com as maiores empresas do país. Indiretamente, ele quis promover as empresas de seu portfolio como Ambev, Burger King, Kraft-Heinz e trazer só os melhores da Geração Y para trabalhar com ele.

 

UMA VIDA DE PREPARAÇÃO… PARA 2 MINUTOS DE AÇÃO

Depois do workshop de sábado com o Airton e o Léo lá no prédio do BTG Pactual, o Felipe Pereira organizou um evento de networking para o pessoal do Top-100 da Conferência ENE na cobertura duplex onde ele mora no Morumbi.

Eu pensei assim: caramba, muleque de 19 anos, família humilde, negro que nem eu, recém-chegado de Salvador e morando numa cobertura duplex no Morumbi?

Máximo respeito!

Dos 100 convidados, apareceram uns 10 ou 15 no máximo.

O resto do pessoal deu para trás na última hora.

E o argumento era basicamente o mesmo para todos:

“Tenho que me preparar para o pitch de segunda feira.”

É verdade que eu estava menos apreensivo que a maioria do pessoal do top-100.

Com 25 anos, eu era mais velho que 90% da galera e já tinha mais de 4 anos de CV nas costas.

Além disso, ganhava relativamente bem no meu emprego lá no Rio e já estava recebendo os royalties dos meus dois livros Hackeando Tudo e Turismo Ousadia.

Mesmo assim, passei o domingo inteiro com frio na barriga por causa do tal pitch com os executivos.

 

TE PERTURBANDO… DOMINGO DE MANHÃ

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O domingo foi tenso lá na cobertura do Felipe.

O Felipe é um gênio da tecnologia e tem tudo para ser o Mark Zuckerberg preto do Brasil.

Só que ele queria porque queria descolar uma vaga no mercado financeiro.

Resultado: ele também estava tratando aquele pitch como o mega-evento transformador e divisor de águas da vida dele.

Passamos um bom tempo ensaiando nossos discursos na sala de estar.

Cronômetro na mão e muito feedback sobre estrutura, conteúdo, oratória e linguagem corporal.

Sabíamos que os jurados seriam muito exigentes com relação ao timing e fizemos tudo para entregar o pitch em menos de 1 minuto e 50 segundos.

Esses 10 segundos a menos serviriam de “cushion” caso houvesse algum branco ou alguma gaguejada.

Eis que aparece o Mario.

CONHECE O MARIO?


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Falei ali em cima sobre “a cobertura duplex do Felipe” mas, na verdade, o dono do lugar é um maluco chamado Mario Schwartzmann.

Esse aí é outro fora da curva.

Para você ter uma idéia, o Mario se aposentou com 24 anos.

Cuma?

Você deve estar pensando: conheço gente que ainda está na faculdade com essa idade.

Apesar do sobrenome de judeu rico, ele não teve aquele empurrãozinho dos “negócios da família” para atingir o sucesso.

Foi tudo mérito próprio… total self-made man.

Hoje em dia, ele tem uns 26 e passa o tempo dando coaching para executivos com o dobro da idade dele lá em São Paulo.

Como vocês sabem,  eu cobro pela hora de mentoria 1-to-1 e coaching de carreira para a galera que curte meu trabalho.

Tenho clientes em algumas cidades do Brasil e também nos Estados Unidos (viva o Skype).

Apesar disso, eu mesmo virei um dos discípulos do Mario e faço questão de pagar pelas sessões de mentoria dele.

(o fdp cobra caro… mas eu trato como um investimento).

Um dia desses eu escrevo mais sobre a trajetória do Mario e a transição dele de businessman para líder espiritual.

O Mário viu os nossos discursos e ligou a metralhadora de PNL dizendo que a estrutura dos dois discursos estava bem engessada e que éramos muito melhores que aquilo ali.

A verdade é que, no dia anterior, dei uma sondada sobre a estrutura do pitch das pessoas do Top-100 que apareceram na social.

Minha conclusão foi a seguinte: todo mundo vai ter um discurso meio parecido:

“Vim da cidade pequena X, passei no vestibular K, liderei a empresa junior Y, fiz intercâmbio no país Z e faço estágio na multinacional W. Além de tudo isso, trabalho bem em equipe, tenho sangue no olho e acredito na meritocracia”.

Como vocês já puderam perceber, sou um cara que não se contenta com “group-think”.

Se você pegar minha história de vida, vai ver que em todos os momentos que me dei bem, eu remei contra a maré e fiz exatamente o contrário do que as outras pessoas da minha idade estavam fazendo.

Mas como é que eu conseguiria inovar tanto tendo apenas 2 minutos na frente dos executivos?

 

O CAMALEÃO

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Lembra que eu falei sobre o Currículo ENE na parte 3 da série?

Junto com os estilos de trabalho, os valores e as empresas-target, tinha também uma lacuna com o horário exato do pitch.

A conferência acabava às 17h da tarde.

De acordo com o Currículo ENE, eu subiria ao palco às 16h.

Que merda!

Isso quer dizer que pelo menos 90 pessoas iriam na minha frente.

O pensamento foi o seguinte: vai estar todo mundo cansado de ouvir histórias parecidas.

Se eu fizer o feijão-com-arroz, o pessoal vai bater o olho e dormir no meu pitch.

Tinha que ser diferente, fora-da-caixa, inesquecível!

Decidi montar meu pitch todo em volta de uma palavra: camaleão.

Queria mostrar resiliência e adaptabilidade através da seguinte estrutura:

1- Novidade

2- Dificuldade

3- Diligência

4- Maestria

Vou te dar um exemplo.

Nos meus primeiros 30 segundos de pitch, eu contava um pouco do início da minha carreira no futebol americano.

Já ganharia pontos pelo fator “inesquecível”.

Ninguém ali tinha sido atleta de alto nível… muito menos em um esporte que basicamente não existe no Brasil.

raiam santos

Novidade: caí de gaiato na equipe de futebol americano de San Diego High

Dificuldade: não conhecia as regras do esporte, não falava inglês e muito menos entendia a orientação dos técnicos

Diligência: Ganhei massa muscular, estudei os fundamentos do esporte a fundo e treinei intensamente todo santo dia

Maestria: me tornei um dos melhores na minha posição nos Estados Unidos, fui campeão na NCAA e titular da Seleção Brasileira

Só que na hora do delivery, eu fazia uma breve pausa e incluía a seguinte frase entre a dificuldade e a maestria:

CAMALEÃO! ESTUDEI, APRENDI E CORRI ATRÁS

Já estudei isso nas aulas de literatura lá do Santo Agostinho na 8a série mas não me lembro o nome desse recurso.

É claro que fiz questão de adicionar altas colheradas dos valores-chave que tirei do exercício de auto-conhecimento do sábado anterior: agressividade, agilidade e informalidade.

A GRAMA DO VIZINHO

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Chegou o dia da Conferência.

Pegamos um trânsito entre o Morumbi e o Hotel Unique e chegamos bem na hora da palestra do CEO do BTG Pactual André Esteves.

(Vou até abrir um parêntese… escrevi isso antes da treta que rolou na quarta feira e culminou com a prisão do Esteves! E já estou com um post bombástico sobre o Pactual no gatilho. #Descubra)

Para quem não conhece a história dele, Esteves era um muleque da zona norte que começou como peão de TI consertando os computadores do Banco Pactual lá no início dos anos 1990.

Acabou que ele manjava muito de programação e conseguiu desenvolver um programa que automatizava a grande maioria das tarefas do banco.

 

Já falei mil vezes que todo mundo abaixo de 30 anos tem que aprender a programar … lembra do post sobre os 6 idiomas?

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Tem muito curso bom de programação lá! Tudo a menos de 15 dólares! 

300x250

 

Fast-forward para 20 e poucos anos depois, aquele peão de TI é um dos homens mais ricos do Brasil e CEO do BTG Pactual, que virou um baita banco de investimento diga-se de passagem.

Antes de terminar a palestra do Esteves, joguei um desafio para os meus 6 pupilos da Fraternidade Alpha que estavam presentes no dia:

“Duvido tu trocar idéia com o Esteves e conseguir o business card dele.”

Dois deles conseguiram… tudo na base da ousadia e da cara-de-pau.

Acabou a palestra.

Enquanto o pessoal top-500 ficava no salão rodando pelas mesas das empresas e conversando com os RHs sobre processos seletivos, a galera do top-100 só queria saber do pitch.

 

Quer saber o que diferencia um top-100 de um top-500 de um top-16.000? Dá uma olhada no segundo post da série.

 

O Felipe foi um dos primeiros a entrar na sala do pitch.

Graças a ajuda motivacional do Mario no dia anterior, o Felipe modificou a estrutura do discurso e saiu de lá ultra-satisfeito.

E o resultado foi bom: várias empresas chamaram ele no Whatsapp em questão de minutos (o livreto que os “jurados” recebiam tinha o contato de cada um do top-100).

Ele estava em êxtase. Tinha nego querendo contratar ele ali na lata.

Aconteceu isso com um outro pupilo meu, o Felipe Pestana lá de Duque de Caxias.

O Pestana mandou bem no pitch dele e logo recebeu um email de um dos diretores do Burger King chamando ele para conversar numa das salinhas de reunião.

Realmente estava surpreso com a agilidade das coisas… nego realmente não estava brincando em serviço.

 

A HORA H

conferência ene

Antes de entrar na sala, um dos líderes da Fundação Estudar chamou o cinegrafista que estava sentado perto da porta e mandou a real pra ele:

“Não esquece de filmar o dele. Ele é o Raiam que te falei.”

Raiam que te falei?

Putz, deu mais frio na barriga ainda: além de 40 diretores de empresas, tinha uma câmera intimidadora bem ali na minha cara.

Mas era um frio na barriga saudável: já tinha mais de 100 horas de transmissões de TV ao vivo nos meus tempos de Esporte Interativo e ESPN.

Fui lá e fiz meu show como se estivesse apresentando o Super Bowl para 1 milhão de telespectadores (já me viu de apresentador de TV? Tem até no YouTube).

Comecei metralhando mas fui rapidamente interrompido por um dos executivos da sala:

“Calma aí! Quem é você? Qual é o seu nome? ”

Que vacilo! Tinha esquecido de me apresentar.

Me recompus e toquei meu pitch do camaleão.

Abusei dos recursos de palestrante:

Eye-contact!

Interação com a câmera!

Linguagem corporal de poder!

Variação de tom de voz e de nível de energia!

Presença de palco!

Boom! Meu habitat natural… bota um microfone na minha mão e meia dúzia de pessoas na minha frente que eu brilho.

Apesar de ter estourado o tempo antes de concluir meu discurso, acabou que deu tudo certo e eu saí de lá aplaudido.

MISSÃO CUMPRIDA?

Na Conferência ENE do ano anterior, os membros da Fundação Estudar premiaram a pessoa que fez o melhor pitch entre os 100 finalistas.

Eles resolveram não premiar oficialmente o melhor do ano de 2015.

Apesar disso, escutei de uma meia dúzia de organizadores da própria Fundação Estudar que meu discurso tinha sido o melhor entre os 100.

Até hoje nego fala do pitch do camaleão.

Fui até chamado para ficar no hotel depois do apito final do evento para dar uma entrevista que seria incluída no vídeo institucional da Conferência ENE.

Na real, não importou se eu fui #1 ou #100 da parada.

Só sei que saí feliz lá do pitch.

Mais feliz ainda por ter gravado a entrevista.

Mas o meu celular não vibrava.

Nada de email.

Nada de Whatsapp.

Fiz um dos melhores discursos do dia, fui aplaudido de pé MAS NENHUMA DAS 40 EMPRESAS ME MANDOU MENSAGEM?

E agora?

O pior é que eu tinha convicção que tinha dado o meu melhor:

– Usei minha essência (Workshop da parte 3)

– Alavanquei meus principais valores (Currículo ENE)

– Fui o mais Raiam possível no pitch (Workshop do Léo)

– Usei recursos de oratória (TV + Palestras)

E ainda fui “premiado” por isso dando entrevista para o vídeo do evento.

Como é que nenhuma empresa me chamou ao menos para conversar?

Fiquei meio cabreiro mas consegui conectar os pontinhos.

A conclusão foi a seguinte:

Eu não sou um cara empregável.

Calma… não quero me fazer de coitadinho. Longe disso!

Se você parar pra pensar tem que ter é culhão para falar isso em um site com 100mil visitas, incluindo alguns possíveis futuros empregadores.

Eu aprendi desde cedo a ver o copo meio cheio. Minha mãe é uma que lê O Segredo, A Profecia Celestina, faz yoga, medita, manja de budismo e cita Eckart Tolle.

Não ser empregável é uma coisa boa, ainda mais nos dias de hoje.

Não tenho dúvida que as pessoas que me aplaudiram reconheceram o meu potencial.

Mas reconheceram também que eu não sou o tipo do cara para ficar trancado num escritório de 9 da manhã até às 9 da noite preenchendo planilhas de Excel e tomando bronca de chefe.

E vou te mandar a real: acho que não estou sozinho nesse barco.

Acho que o maior desafio para as empresas que querem prosperar no médio e longo prazo é o seguinte:

Como é que você vai se adaptar à chegada da Geração Y no mercado de trabalho?

Conheço muita gente da nossa idade que bate de frente com o chefe quarentão porque acaba fazendo as coisas com mais eficiência e rapidez que ele.

O velho se sente intimidado.

Como é que pode um muleque com 20 anos a menos de experiência ser melhor que eu?

Nós crescemos solucionando um problema em 5 segundos com a ajuda do Google.

Para solucionar um problema, eles tinham que passar dias e dias futucando a enciclopédia Barsa da biblioteca. Vai vendo!

Mal consegui dormir no ônibus de volta para o Rio só pensando nesse fator “empregável”.

Já fui até arrumado porque iria direto da rodoviária Novo Rio para o  escritório na Torre Rio Sul.

Não consegui dormir porque aquilo tudo aconteceu num momento muito conturbado na minha vida pessoal e profissional.

Estava trabalhando num lugar onde as pessoas eram claramente infelizes (lembra daquela conceito de que você é a média das 5 pessoas com as quais você mais passa tempo?) e minha “carreira paralela” de escritor estava começando a bombar com o Hackeando Tudo em #1 em várias categorias no Amazon.

O PIOR EMPREGO PARA O SER HUMANO

Serei eternamente grato ao pessoal da Fundação Estudar por esse “tapa na cara”… eles me fizeram reconhecer que eu nasci pra ser meu próprio chefe e ponto final.

Muito auto-conhecimento, muito networking com gente parecida comigo e, o melhor de tudo, muitos questionamentos.

Saí de lá extremamente chacoalhado.

Apesar do trabalho em Private Equity (que é o topo da cadeia alimentar do mercado financeiro… pelo menos lá nos EUA), o evento me provou que eu basicamente estava no caminho errado.

Se você tem esse questionamento às vezes, recomendo que você leia esse artigo do Cal Newport, o escritor daquele livro que eu cito nas minhas palestras So Good They Can’t Ignore You.

Segue uma passagem muito forte:

“It’s worse to tolerate your job than to hate it because, if the pain is painful enough, you’ll make a change,” Tim Ferriss explained in a recent interview with 37 Signals. “But if it’s tolerable mediocrity, and you’re like, ‘Well, you know it could be worse. At least I’m getting paid.’ Then you wind up in a job that is slowly killing your soul.”

Ele argumenta que o pior emprego para o ser humano não é aquele onde o cara ganha pouco.

O pior emprego é aquele onde o cara ganha bem para realizar uma tarefa que não tem nada a ver com os valores dele.

Ele sabe que está no lugar errado mas não larga o osso pelo fator grana e estabilidade.

Isso mata qualquer indivíduo por dentro.

Se identificou? Lê lá o artigo.

 

O VEREDITO

Meditei muito durante três semanas e troquei muita idéia com meu guru Mario Schwartzmann e com a minha namorada Maria Clara.

Ninguém do mercado financeiro pede demissão no fim do ano assim por uma simples razão: o bônus!

Quando o cara quer sair de um lugar, ele geralmente sai em fevereiro depois que o bônus do ano anterior cai na conta.

Mas a fé dentro de mim falou bem mais alto que o dinheiro.

E meu histórico de ter sucesso sempre que decidi remar contra a maré ajudou também.

Cheguei para o meu chefe e falei que não dava mais.

Estava ciente que teria que diminuir meu nível de vida e talvez até abrir mão do meu apartamento com vista para o Cristo Redentor e para a Praia do Leblon.

Melhor decisão da minha vida.

Escrevi 2500 palavras nesse post… mais quase 10mil juntando os outros 3 posts da Conferência ENE para te despertar um questionamento.

Será que você está correndo atrás do sonho dos outros? Será que você é empregável?

Vem trocar idéia comigo… você sabe aonde me encontrar.

~Raiam

 

 

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One Reply to “Conferência ENE pt.4: Você é empregável?”

Daniel Adriano

Irmão, mandou muito bem nesse texto. Tem muita galera que nem tu falou, tem o potencial para mudar o mundo, mas acaba no emprego errado e tem a alma sugada. Em troco de uma boa remuneração. Nada paga o prazer do cara trabalhar com algo com o qual ele se identifica, ter um propósito na vida. A nossa geração não é de se adequar a formatos, pelo contrário a gente cria novos e renova os antigos. Brabo é ainda ver galera da minha idade (17) entrando na universidade ano que vem pra fazer curso que pai escolheu. É dose. Mas vamo que vamo! Tamo junto!